Irã apresenta novo míssil balístico chamado Soleimani, em homenagem ao ex-general (VÍDEO)

© AP Photo / Exército do Irã Sistema de defesa antiaérea Talash lançando um míssil Sayyad 2 durante manobras iranianas Velayat (foto de arquivo)
Sistema de defesa antiaérea Talash lançando um míssil Sayyad 2 durante manobras iranianas Velayat (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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Defesa do Irã apresenta ao mundo dois novos mísseis criados por Teerã, sendo um balístico e outro de cruzeiro, enquanto o país enfrenta sanções dos Estados Unidos.

A obtenção dos mísseis foi primeiramente informada pelo ministro da Defesa persa, o general-brigadeiro Amir Hatami, durante cerimônia realizada por videoconferência no Irã nesta quinta-feira (20).

O míssil balístico, chamado Mártir Soleimani, em referência a Qassem Soleimani, ex-chefe do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã e morto em uma operação militar dos EUA no Iraque, possui um alcance de 1.400 km.

Por sua vez, o míssil de cruzeiro, chamado Abu Mahdi, em homenagem ao chefe iraquiano-iraniano das Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque, e de mesmo nome, possui alcance de 1.000 km.

"A indústria de defesa do Irã, considerada um dos fundamentos da autossuficiência militar e um dos requerimentos principais da autoridade do país, está agora madura, com 770 vários grupos de produtos que podem suprir a demanda das Forças Armadas iranianas em guerras", publicou a agência Mehr, citando Hatami.

O desenvolvimento do míssil Soleimani demonstra avanço do país, se compararmos seu alcance de 1.400 km com o de 700 km do míssil anterior, Zolfaghar.

Sanções americanas

Por sua vez, os EUA promovem uma política de sanções contra o Irã visando diferentes setores, desde o militar até o energético.

Na semana passada, os EUA sofreram derrota na Organização das Nações Unidas (ONU) ao tentarem estender o embargo de armas contra o Irã.

De acordo com o jornal The Guardian, a derrota norte-americana marcaria o isolamento do país em um "estágio de grande confrontação diplomática à vista que ameaça consumir o Conselho de Segurança da ONU e mais a frente solapar sua autoridade".

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