Embora sejam mais vulneráveis do que os mísseis lançados a partir de silos, os sistemas móveis de mísseis balísticos da Rússia se destacam no mundo por suas vantagens.
Escrevendo sobre o tema, a revista National Interest destacou as capacidades de tais armamentos, que fariam grande diferença em uma situação de guerra.
Segundo o relatório "Ameaça de Mísseis" do Centro de Estudos Internacionais e Estratégicos (CSIS, na sigla em inglês), a Rússia é detentora da maior variedade de mísseis balísticos e de cruzeiro no mundo.
"A Rússia se mantém como a maior potência no desenvolvimento de todos os tipos de mísseis. As forças estratégicas de mísseis da Rússia representam um elemento significativo da estratégia militar de Moscou", publicou o relatório.
A revista também ressaltou que, além dos mísseis presentes na parte principal do país, o enclave russo de Kaliningrado possui diversos destes sistemas.
Isso poderia se tornar uma ameaça à Polônia, Suécia, Alemanha e outros países, em caso de guerra.
ORT-21 Tochka
Desenvolvido na década de 1970, o sistema de mísseis balísticos Tochka possui diversas versões.
O armamento, cuja designação pela OTAN é SS-21 Scarab, pode lançar projéteis com ogivas antitanque, antipessoal, ou anti-radar. Uma das versões permite lançar projéteis com ogivas nucleares, com uma potência entre 10 e 100 quilotons.

Seu veículo transportador é anfíbio e possui proteção contra ataques nucleares e biológicos.
Para acionar o sistema são necessários apenas 16 minutos e mais 20 minutos para seu recarregamento.
Iskander
Atualmente, os Tochka estão sendo substituídos pelos sistemas Iskander.
Com ogivas mais poderosas e raio de ação aumentando, o sistema é poiado por radar e satélite.
Sua precisão é bastante alta, tendo uma margem de erro entre cinco e 10 metros.
O veículo transportador também é anfíbio e munido com proteção antinuclear e biológica.
Mísseis Oniks
A União Soviética iniciou o desenvolvimento dos mísseis Oniks (SS-N-26 na classificação da OTAN) ainda nos anos da Guerra Fria.
As variantes vão desde mísseis ar-mar aos lançados a partir de terra.
Sua variante de exportação, chamada Yakhont, foi adquirida pela Indonésia, Vietnã e Síria.
Em parceria com a Índia, a Rússia desenvolveu também a versão BrahMos.
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