Fonte militar explica 'interferência russa' contra espionagem da OTAN na Crimeia

© Sputnik / Andrei Stanavov / Acessar o banco de imagensOficiais russos na ponte de comando do navio de mísseis do projeto 21631 Orekhovo-Zuyevo durante os exercícios militares da Frota do Mar Negro e do Distrito Militar do Sul da Rússia na Crimeia (foto de arquivo)
Oficiais russos na ponte de comando do navio de mísseis do projeto 21631 Orekhovo-Zuyevo durante os exercícios militares da Frota do Mar Negro e do Distrito Militar do Sul da Rússia na Crimeia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Nos siga no
O número de navios da Aliança Atlântica que tenta realizar ações de inteligência no mar Negro tem aumentado ultimamente.

Os navios da OTAN se aproximam das fronteiras marítimas da Rússia no mar Negro, perto da Crimeia, mas são praticamente incapazes de efetuar o reconhecimento devido à existência de equipamento de guerra eletrônica costeira, afirmou à Sputnik uma fonte nos órgãos de defesa da região.

A fonte apelidou a realização de ações de inteligência por navios da Aliança Atlântica de "tentativa de penetrar em comunicações e redes digitais". Assim, as mais recentes contramedidas da Rússia estão sendo testadas em condições reais.

"Como resultado, os navios da OTAN dão meia volta e partem", explica o interlocutor à agência.

Segundo explicou, o equipamento de guerra eletrônica costeira não só torna os sistemas de inteligência inoperantes, mas também desativa os equipamentos de navegação dos navios, o que resulta em coordenadas falsas e desorientação das tripulações.

Nos últimos anos, os navios da OTAN se aproximaram mais vezes das fronteiras da Rússia no mar Negro como parte de um plano para combater a "ameaça russa". Aviões estrangeiros fazem regularmente missões de reconhecimento nas proximidades das fronteiras russas, sendo avistados com frequência nas regiões da Crimeia e Krasnodar, na zona do mar Báltico, e também perto das bases russas na Síria.

O Ministério da Defesa russo tem apelado repetidamente ao comando norte-americano para parar tais operações de inteligência, mas o Pentágono recusa-se a fazê-lo.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала