Amanhã (10), o Pentágono deverá apresentar ao Congresso dos EUA seu plano orçamentário no valor de US$ 705,4 bilhões (cerca de R$ 3.047 bilhões) para suas despesas durante o ano fiscal de 2021.
Entre as despesas, o órgão de defesa prevê investimentos tanto no arsenal nuclear quanto em armamentos convencionais, assim como o desenvolvimento da tecnologia e gastos com sua nova Força Espacial.
Conforme publicou a Bloomberg, citando o texto do plano orçamentário, este inclui uma transferência de US$ 15,3 bilhões (cerca de R$ 65 bilhões) da Força Aérea americana para a nova Força Espacial, "incluindo [gastos] com sistemas de armas espaciais e operações".
Investimentos em pesquisas
Ainda de acordo com a Bloomberg, os gastos com a pesquisa e desenvolvimento de tecnologia militar, planejados pelo Pentágono, são de US$ 106,5 bilhões (cerca de R$ 457 bilhões), mais 2 bilhões que no ano anterior.
Tal valor seria o maior já solicitado pelo órgão ao Congresso para pesquisas. Além disso, o foco seria o desenvolvimento de tecnologias cruciais de defesa.
Arsenal nuclear
Por sua vez, o Pentágono quer injetar US$ 17,7 bilhões (cerca de R$ 76 bilhões) no aprimoramento de suas capacidades nucleares, incluindo armas atômicas e plataformas propulsadas a energia nuclear. Entre os principais pontos do plano, o Pentágono pretende gastar:
- US$ 4,4 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões) em sua nova classe de submarinos Columbia, capazes de carregar mísseis nucleares.
- US$ 4,2 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões) em melhorias no sistema de controle e comando nuclear dos EUA, que proporciona uma conexão segura entre o presidente e as forças nucleares.
- US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) nos bombardeiros furtivos B-21 Raider.
- US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 6 bilhões) em seu míssil intercontinental Ground-Based Strategic Deterrent.
- US$ 500 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) em seu novo míssil de cruzeiro de longo alcance LRSO.