No sábado, 12 de outubro, em uma entrevista à RT Arabic, Vladimir Putin disse que a Rússia terá armas que mais ninguém no mundo tem ainda.
"Vamos fazer isso, agora já é óbvio, porque os sistemas de defesa antimísseis funcionam contra mísseis balísticos voando por trajetórias balísticas e nós, além de melhorá-los muitas vezes, também criamos outras armas, que mais ninguém no mundo tem ainda", disse Putin.
O presidente também respondeu à pergunta se a Rússia se sente ameaçada pela aproximação da OTAN às suas fronteiras.
"Sempre o sentimos, sempre falamos sobre isso. E sempre nos disseram: 'Não tenham medo, isto não é contra vocês e não há de preocupante, porque a OTAN está se transformando, ela já não é uma organização militar, já não tem características agressivas, etc.’, disse ele.
Contudo, recordou Putin, a Carta da OTAN, que prevê apoio militar aos membros da aliança, não foi alterada.
"Isto é um bloco militar. E claro, quando a infraestrutura de um bloco militar se aproxima das nossas fronteiras, não ficamos nada satisfeitos com isso", concluiu o chefe de Estado.
Novíssimas armas russas
O presidente russo falou pela primeira vez sobre as últimas armas estratégicas desenvolvidas pela Rússia em 2018. Em seu discurso perante a Assembleia Federal, ele apresentou, nomeadamente, os sistemas hipersônicos Kinzhal, Avangard e Burevestnik, o laser de combate Peresvet, o drone submarino Poseidon com unidade propulsora nuclear e o míssil balístico intercontinental Sarmat. Na mensagem deste ano Putin também abordou este tema.
Assim, ele observou que os dispositivos a laser Peresvet e os sistemas para aviação com mísseis hipersônicos Kinzhal confirmaram suas características únicas em modo de ensaio de combate e qualificou a conclusão dos testes dos mísseis do sistema Avangard como um avanço de alta tecnologia, comparando-a com o lançamento do primeiro satélite artificial da Terra.
Além disso, Putin falou sobre a continuação do trabalho em um novo produto promissor – o míssil hipersônico de baseamento naval Tsikron, capaz de atingir alvos tanto no mar como em terra. Entretanto, Putin destacou que todo o trabalho para melhorar a capacidade de defesa tem apenas um objetivo: ele é destinado a garantir a segurança da Rússia e seus cidadãos.
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