Especialista revela arma crucial dos EUA para operações na Síria

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Um analista militar estadunidense indicou que caças de decolagem vertical e tropas aerotransportadas desempenharão um papel crucial nas operações que decorrerão no Oriente Médio e na região da Ásia-Pacífico durante o século XXI.

No artigo para a revista The National Interest, o especialista e também vice-presidente do Instituto Lexington, Dan Goure, afirma que aeronaves capazes de decolar de porta-aviões são adequadas para tarefas de inteligência e eliminação de alvos inimigos.

Além disso, ele salientou que as informações recolhidas por um avião seriam úteis para garantir a eficácia das operações terrestres na área costeira.

Em particular, o especialista sublinhou o papel que poderia desempenhar o caça F-35B Lightning II que, em sua opinião, seria um equipamento militar útil nos confrontos no Oriente Médio e em situações perigosas que acontecem no mar do Sul da China.

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O possível aumento das tensões exigirá que o Exército dos EUA exerça mais esforços e tenha mais capacidades de combate. Em particular, as Forças Anfíbias, segundo o especialista.

Como exemplo, o analista referiu-se à situação na Síria. Na sua opinião, a presença de porta-aviões capazes de transportar F-35B no mar Mediterrâneo seria um fator essencial para alcançar eficiência de combate na região.

Nessa conexão, o analista também chamou atenção para a forte presença russa no Mediterrâneo e, portanto, espera que o fortalecimento das tropas anfíbias e a participação do Lightning II aumente a capacidade das Forças Armadas estadunidenses, necessária para cumprir as tarefas militares na área.

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No entanto, Goure confessou que a produção do caça norte-americano de quinta geração é considerada um dos projetos mais problemáticos da indústria militar dos EUA.

Ao falar sobre as razões dessa situação, o especialista apontou para o fato que o desenvolvimento da aeronave exige cada vez mais dinheiro, já para não falar de que seu design e fabricação têm sido acompanhados por dificuldades constantes.

Assim, o Pentágono detectou 1.000 deficiências na aeronave e reduziu deliberadamente os padrões dos testes para que o F-35 pudesse ultrapassá-los.

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