"Os modernos radares russos do sistema de defesa antiaérea e das aeronaves são equipados com AESA [antena de matriz ativa faseada]. Eles não só permitem aumentar a potência e sensibilidade do emissor, mas também detectam vários alvos ao mesmo tempo e usam processamento de sinal digital, eliminando qualquer interferência", observou Leonkov.
Segundo ele, "a função mais importante dos radares AESA é que eles podem escanear uma área em diferentes diapasões de frequência simultaneamente". Como resultado, os caças furtivos permanecem invisíveis apenas para seus próprios radares.O analista explica que as tecnologias stealth dos EUA são projetadas para ondas de rádio de banda X (ondas de escala centimétrica) em que opera a maioria dos radares modernos dos sistemas de defesa antiaérea.
"Os sistemas de radar de defesa antiaérea mais antigos, como o S-125, usavam a banda L de frequências (ondas decimétricas), então as tecnologias furtivas dos EUA não os afetavam de modo algum: as estações conseguiam detectar mesmo os aviões invisíveis […] Há toda uma linha de radares de banda L que foi criada na Rússia", escreveu o analista militar.
Além disso, continuou o especialista, foram acrescentados sistemas ótico-eletrônicos aos complexos de detecção de alvos, os quais complementaram as capacidades dos radares com o reconhecimento de alvos na faixa ótica visível, assim como nos espectros infravermelho e ultravioleta.
"A informação de que os russos encontram seus aviões invisíveis no céu sem nenhum problema pegou os norte-americanos de surpresa. Eles já construíram 195 aeronaves F-22 Raptor, 21 bombardeiros B-2 Spirit e 305 caças F-35 Lightning II, gastando no total mais de US$ 170 bilhões [R$ 698,2 bilhões], considerando as despesas de desenvolvimento", concluiu o especialista.Segundo ele, os sistemas russos também são capazes de detectar navios e tanques norte-americanos criados com uso da tecnologia stealth.
"Para desapontamento dos norte-americanos, informo que os sistemas de pontaria antitanque russos, operando nos modos ótico e infravermelho, em breve terão expandido seu espectro de detecção. Isso acontecerá devido aos novos conversores eletrônicos e óticos de terceira geração", disse Leonkov.
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