Marinha dos EUA está atenta a qualquer 'provocação' iraniana no golfo Pérsico

© AFP 2023 / EBRAHIM NOROOZI / JAMEJAM ONLINEOs navios iranianos fazem parte nas manobras no estreito de Ormuz (Uma foto de arquivo)
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O chefe da Marinha dos EUA disse que não foi detectada nenhuma atividade hostil iraniana no golfo Pérsico desde o anúncio do presidente Donald Trump sobre a retirada dos EUA do acordo nuclear com o Irã.

O almirante John Richardson, chefe da Marinha dos EUA, informou que a Marinha está de olho em quaisquer movimentações iranianas no golfo.

"É um período de incerteza em que estamos entrando agora sobre como o mundo inteiro responderá a este último desenvolvimento [da situação]. Temos que permanecer em alerta, até um pouco mais do que o habitual para estarmos abertos a qualquer tipo de resposta ou um novo desenvolvimento ou algo parecido", salientou.

Ao mesmo tempo, Richardson observou que nenhuma atividade "provocatória" foi notada por parte de Teerã no golfo desde a saída de Washington do acordo nuclear.

Ao anunciar sua decisão em relação ao Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), Trump também prometeu restabelecer as sanções impostas ao Irã que foram suspensas como resultado do acordo.

William Urban, porta-voz do Comando Central das Forças Navais dos EUA, em março, ressaltou que não houve ações "inseguras e pouco profissionais" das forças navais iranianas no golfo desde agosto de 2017, quando as chamadas "provocações" iranianas na área pararam subitamente.

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"Parece que eles absolutamente fizeram uma decisão consciente para nos dar mais espaço. Isto é definitivamente uma mudança de comportamento", disse Urban.

Ele lembrou que, anteriormente, os iranianos eventualmente se aproximavam em direção a navios norte-americanos em alta velocidade e que tais ações foram interpretadas como arriscadas e provocativas.

Em 2015, a União Europeia junto à China, Alemanha, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos assinaram o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA) com o Irã. O acordo estipulou a retirada gradual de sanções contra Teerã em contrapartida do país reduzir seu programa nuclear e permitir inspeções rigorosas para garantir que a natureza do programa fosse pacífica.

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