Segundo ele, em 2015 as vendas de armamentos da Rússia para o exterior somaram 14,5 bilhões de dólares, enquanto as futuras encomendas atingiram o valor recorde de 56 bilhões de dólares, relativo ao ano de 1992. As exportações recaem principalmente sobre os já tradicionais parceiros da Rússia – Índia e Iraque.
Ano que vem, outro país que deverá entrar para a lista dos principais cliente da Rússia será a Argélia, com a possível compra de bombardeiros Su-32 e sistemas de defesa anti-aérea Antey-2500. Os planos preveem ainda o cumprimento de contratos já existente com o Egito e China.Além disso, o presidente russo Vladimir Putin visitou na semana passada a fábrica de armamentos da cidade de Nizhny Novgorod, onde serão produzidos avançados sistemas de defesa anti-aérea S-400 e S-500.
Na opinião de Igor Korotchenko a demanda por armamentos russos pode ser explicada antes de tudo pelos recente sucessos da Rússia como uma potência auto-suficiente.
"Quanto mais a Rússia se comporta de forma confiante na arena internacional, mais os compradores querem adquirir precisamente os armamentos russos" – disse Korotchenko.
"As exportações de armamentos russos vêm tendo um crescimento estável no decorrer dos últimos anos – tanto no plano financeiro, como do ponto de vista da geografia das vendas. Portanto, os sucessos da Rússia como uma uma forte potência auto-suficiente também vêm gerando uma demanda constante para armas russas em países que querem promover uma política externa e interna independente" – explicou o especialista.
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