Um dos países que mais demonstraram interesse em ter acesso às amostras colhidas pelos chineses na Lua eram os EUA. Porém, as restrições comerciais impostas pelos norte-americanos sobre a China podem impedir que a NASA tenha acesso ao material, escreve a agência RT.
A sonda Chang'e-5 pousou na Mongólia na manhã desta quinta-feira (17), após completar uma missão para recuperar rochas lunares e solo, fornecendo as primeiras amostras da Lua desde os anos 1970.

Porém, os Estados Unidos podem ser impedidos de cooperar com a China e receber amostras ou dados, já que a NASA está limitada a trabalhar diretamente com a China, situação que CNSA descreveu como "lamentável".
A China deixou claro que qualquer cooperação futura com os EUA dependeria da política americana. Pequim afirma estar disposta a cooperar com agências e órgãos científicos para ganho mútuo apenas se Washington concordar em fazer uma política semelhante.
A missão, que começou no dia 24 de novembro, também serviu para a China testar sua capacidade de coletar amostras no espaço sideral, como parte de sua preparação para missões futuras que podem ser mais complexas.
Rússia desenvolve módulo nuclear para viajar até à Lua, Vênus e Júpiterhttps://t.co/qXaamsuIYc
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) December 12, 2020
A China é apenas o terceiro país do mundo a recuperar material da Lua com sucesso, seguindo os EUA e a Rússia. Vale lembrar que Pequim já está planejando realizar mais viagens exploratórias à Lua, incluindo a construção de uma estação de pesquisa.
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