Ainda em 2017, os cientistas do Centro Nacional de Dados da Neve e do Gelo dos EUA (NSIDC, na sigla em inglês) predisseram que as camadas sumiriam por completo nos próximos cinco anos.
O estudo, que foi publicado na revista científica The Cryosphere, também levou em consideração a formação gelada ainda em 1959, tendo em conta fotos tiradas naquele ano.

Comparando-as com imagens de 2015, os cientistas descobriram que as camadas de gelo se reduziram a somente cinco por cento de sua área anterior entre 1959 e 2015.
Contudo, o verão quente de 2015 foi responsável por considerável redução das camadas.

Ainda em 1982, o diretor do NSIDC e professor de Geografia da Universidade do Colorado, nos EUA, Mark Serreze, visitou o local, tendo agora lamentado o destino das camadas.
"Quando visitei essas camadas de gelo pela primeira vez, pareciam um elemento permanente da paisagem. Vê-las morrer em menos de 40 anos me deixa sem palavras", publicou o NSDIC citando Serreze.
Ainda segundo o especialista, o derretimento das camadas é prova da realidade das mudanças climáticas.
"A mudança climática é muito, muito real, e como sempre se previu, o Ártico está liderando o caminho", afirmou Serreze à revista Discover.
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