O biogerenciamento relaxante é uma tecnologia que usa o princípio de "comunicação recíproca" (feedback): um computador registra os esforços do paciente e estimula o seu cérebro, guiando-o na direção desejada…
Durante este "curso de aulas práticas para o cérebro", o paciente aprende a regular seus parâmetros fisiológicos, observando quais são as mudanças que levam a um nível máximo de conforto e relaxamento. Isso permite estabelecer o autocontrole e superar algumas enfermidades que afetam o sistema nervoso e o aparelho fonador.O número de pessoas que padecem de enfermidades deste tipo tem estado crescendo, dizem os pesquisadores da UEPPM. Nos anos 1990, as doenças ligadas ao aparelho fonador representavam 30-40% do número total de enfermidades, mas atualmente já são 55-60%.
Isso é devido principalmente à degradação ambiental, ao crescimento do número de situações estressantes e à tensão psicoemocional.
Isso faz do biogerenciamento relaxante uma tecnologia importante para pacientes com o aparelho fonador afetado. Os psicólogos insistem que ela ajuda as pessoas a voltarem a sentir seu próprio corpo, a compreender a relação entre as reações fisiológicas e as emoções e pensamentos.
"O biogerenciamento se baseia no princípio da unidade que é, essencialmente, a ideia do funcionamento integral do aparelho fonador e do sistema nervoso central humano como um todo", explica a professora do Departamento de Neuropsicologia e Psicopatologia do Desenvolvimento da Faculdade de Psicologia Clínica e Especializada da UEPPM, Elena Fantalova.
Ela sublinhou que o biogerenciamento relaxante provou, em pesquisa, ser um método altamente eficiente de intervenção não invasiva durante o tratamento de doenças do aparelho fonador.
Por exemplo, as provas mostraram que esta tecnologia permite eliminar os defeitos da produção da voz, a incerteza da fala e da voz, e também melhorar a voz propriamente dita.Além disso, ajuda a aumentar o nível de resistência ao estresse e facilita a produção de estratégias de comportamento construtivo em situações de estresse.
"Tendo em conta a dependência direta entre os defeitos do sistema nervoso autônomo e os estados de ansiedade, podemos supor que aprendendo a controlar seus pensamentos e suas emoções, os pacientes harmonizam o estado do seu sistema nervoso autônomo. Isso é certificado pela alteração do nível de ansiedade e pelo aumento da tonicidade vital, que os pacientes obtiveram na fase final do treinamento", nota o responsável pela pesquisa, Rodion Barabanov.
Ele acrescentou que o uso do sistema de biogerenciamento em tratamento corretivo pode não só conservar a voz do paciente, mas também equilibrar seu estado psíquico.
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