Bilionário americano paga US$ 10 mil para morrer e se tornar imortal (FOTO)

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Homem apunta para o cérebro digital (apresentação artística) - Sputnik Brasil
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O empreendedor e bilionário do Vale do Silício, Sam Altman, de 32 anos, aceita uma intervenção cirúrgica que prevê sua morte, mas depois o permite viver para sempre.

O empresário bilionário Sam Altman pagou US$ 10 mil (R$ 32,8 mil) à empresa tecnológica Netcome para entrar na lista de espera de um serviço que digitalizará sua mente no futuro e permitiria colocá-la em um computador, segundo informa a revista MIT Technologic Review.

​Sam Altman pagou US$ 10 mil (R$ 32,8 mil) a uma startup para um dia matá-lo e preservar seu cérebro

Neste contexto, vale destacar que o procedimento requer intervenção cirúrgica que realizada com êxito, significaria sua morte.

Altman, em seus 32 anos, é um dos criadores do programa Y-Combinator, criado para financiar empresas tecnológicas inovadoras, e também é um dos homens mais ricos do mundo.

De acordo com o próprio empresário, ele espera que seu cérebro seja preservado em forma digital para sempre.

Cérebro humano dentro da caixa de vidro na exposição em São Paulo, agosto 2009. - Sputnik Brasil
Cérebro feminino funciona melhor que masculino durante excitação sexual
Segundo explica Robert McIntyre, um dos fundadores da Netcome, sua empresa pretende preservar cérebros através do embalsamento de alta tecnologia para, posteriormente, digitalizar seu conteúdo.

Na realidade, agora não existe a tecnologia necessária para realizar a conservação eterna do cérebro em um formato digital, mas a empresa de McIntyre oferece a possibilidade de preservá-lo durante centenas de anos, através de uma determinada técnica que consiste em injetar substâncias químicas especiais no órgão para depois congelá-lo em temperaturas muito baixas.

O detalhe mais controverso dessa atraente proposta que oferece "imortalidade" consiste em que, para evitar que o cérebro sofra danos irreversíveis, o paciente deve estar vivo no momento do embalsamamento. Mas este procedimento, por sua vez, provocará a morte do paciente.

De acordo com McIntyre, "a experiência do paciente será idêntica à de um suicídio assistido por um médico".

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