O encontro aconteceu na Alemanha, onde Rangel integra comitiva do ministro Blairo Maggi, para participar do Fórum Global para a Alimentação e a Agricultura (GFFA). O secretário entregou pessoalmente a Sergei Dankvert informações consolidadas das investigações brasileiras sobre alegadas detecções de ractopmina (promotor de crescimento autorizado no Brasil, mas não aceito na Rússia) em produtos exportados ao país.
As duas autoridades se encontraram às margens do Fórum Global para a Alimentação e a Agricultura (GFFA). O evento realizado em solo alemão tem delegação brasileira liderada pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi.De acordo com comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do Ministério, o governo russo comprometeu-se a “avaliar com o máximo de celeridade, uma vez que o Brasil é um importante fornecedor” do país. Também ouve avanços na discussão da abertura de mercado para o trigo da Rússia e sobre a possibilidade de autorizar plantas adicionais para importação de pescado russo.
A carne brasileira está proibida na Rússia desde novembro do ano passado. A decisão não levou em conta os desdobramentos da Operação Carne Fraca — que apurou irregularidades em frigoríficos importantes do Brasil — mas sim a detecção de ractopamina no produto exportado.
"O Rosselkhoznadzor é obrigado a tomar medidas urgentes para proteger os consumidores russos e o mercado doméstico de alimentos e impor restrições temporárias às importações do Brasil para a Rússia a partir de 1º de dezembro deste ano a todos os produtos feitos de carne de porco e carne bovina", disse a porta-voz da organização, Yulia Melano à época do embargo.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)