Como é possível a vida fora da Terra? Cientistas encontram resposta na Antártida

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Cientistas descobriram na Antártida dois tipos de bactérias que recebem todos os recursos vitais, obtendo a energia e carbono do hidrogênio (ácido carbônico), monóxido de carbono e dióxido de carbono que se encontram no ar ambiente.

Os especialistas acreditam que extraterrestres de outros mundos poderiam sobreviver alimentando-se de uma maneira parecida — tirando todo o necessário da atmosfera.

Vale destacar que a Antártida não é o melhor lugar para qualquer forma de vida. Isso se deve a suas baixas temperaturas, a radiação UV e a falta de carbono, hidrogênio e água.

O planeta K2-18b e o recém-descoberto K2-18c, orbitam sua estrela K2-18 (anã vermelha), localizada à distância de 111 anos-luz da Terra na constelação de Leo (apresentação artística) - Sputnik Brasil
2 planetas semelhantes à Terra foram descobertos, mas em qual deles há vida?
No entanto, as bactérias, chamadas de extremófilos, conseguem sobreviver em tais condições extremas, o que representa a chave para compreender a possível existência de vida extraterrestre.

Segundo o estudo, realizado por uma equipe de pesquisadores da Austrália e Nova Zelândia, os micróbios possuem genes que lhes permitem sugar hidrogênio e monóxido de carbono do ar. Os organismos fazem isso de forma rápida e fácil, podendo assim permanecer vivos, segundo explica o relatório publicado na revista científica Nature.

Os cientistas afirmam que a capacidade de obter recursos da mesma maneira poderia revelar o segredo da vida alienígena.

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