Quando o trabalho em equipe acaba em briga

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Com a situação em torno de coronavírus se agravando diariamente, parece que todos os países devem se unir perante a ameaça. Mas adversários estratégicos, assim como parceiros antigos, estão trocando pretensões.

Em 12 de março, o porta-voz do MRE chinês, Zhao Lijian, declarou que militares norte-americanos poderiam ter levado o coronavírus para a China. Donald Trump, por sua vez, várias vezes chamou SARS-CoV-2 de "vírus chinês". Tudo isso fez com que a China restringisse o funcionamento de vários jornais norte-americanos, tais como The New York Times, The Wall Street Jornal e The Washington Post.

EUA também acusaram de desinformação o Irã, que sugeriu que o novo coronavírus é uma arma biológica dos EUA, enquanto o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, acusou Irã de ocultar dados sobre a real dimensão da epidemia.

Algo semelhante ocorreu entre parceiros transatlânticos: Alemanha e EUA por causa da elaboração de vacina. O chefe da empresa CureVac se encontrou com Trump declarando que a vacina estaria pronta daqui a pouco, mas em duas semanas deixou seu cargo. Segundo a edição Welt am Sonntag, Trump prometeu financiar cientistas em laboratórios norte-americanos.

A Europa em si também está cheia de desacordos. Assim, a Polônia fechou fronteiras para o trânsito. Por isso cidadãos da Letônia, Estônia e Ucrânia não podem voltar aos seus países.

Países europeus também não podem colaborar um com outro no combate ao novo coronavírus. Sérvia, Espanha e Itália conseguiram encontrar apoio muito longe da União Europeia – no epicentro da doença, acusado por todos.

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