Pelo menos 825 prefeituras, de todos os estados brasileiros, já demonstraram interesse em participar do consórcio público para aquisição direta de vacinas contra a COVID-19, sem precisar do governo federal, conforme publicado pelo jornal Estadão.
A iniciativa, da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), tem o objetivo de dar suporte às cidades caso o Plano Nacional de Imunização (PNI) não supra a demanda. Na última segunda-feira (1º), o grupo realizou uma reunião virtual com mais de 300 gestores municipais para organizar a ação.
Segundo a FNP, o consórcio não tem a intenção de competir com o plano do Ministério da Saúde. A ideia é fazer uma ação complementar, paralela às negociações realizadas pelo governo federal.
Por isso, os imunizantes que o consórcio adquirir serão de laboratórios diferentes dos que vão atender ao ministério.
Além de vacinas, a organização também pretende atuar na compra de medicamentos, insumos e equipamentos no futuro.
Segundo a FNP, o prazo para a adesão inicial das prefeituras é até esta sexta-feira (5).

A iniciativa ocorre depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) permitiu a compra de vacinas por estados e municípios, no dia 23 de fevereiro, se as doses oferecidas pelo Ministério da Saúde forem insuficientes para atender a população local.
Nesta terça-feira (2), o Senado também aprovou um projeto de lei que autoriza a aquisição e a aplicação de imunizantes por estados e municípios nos mesmos termos.
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