Wassef, que atuou como advogado do presidente Jair Bolsonaro e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), é suspeito de participar de esquema de corrupção que teria desviado R$ 4,6 milhões do Sesc e Senac, sob a fachada de contratos assinados com a Fecomércio do Rio de Janeiro.
A denúncia foi recebida pela juíza federal substituta Caroline Vieira Figueiredo, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Também viraram réus Orlando Diniz, ex-presidente da Fecomércio-RJ, o empresário Marcelo Cazzo e as advogadas Marcia Zampiron e Luiza Nagib Eluf. A denúncia não foi analisada pelo juiz Marcelo Bretas, titular da 7ª Vara Federal, porque ele está de férias.
Investigação teve como base delação
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, que conduziu as investigações, os crimes ocorreram entre dezembro de 2016 a maio de 2017. Os procuradores afirmam que a prestação de serviços advocatícios para a Fecomércio, na realidade, não foram realizados, servindo para desviar o dinheiro, ou foram prestados para perseguição de adversários pessoais de Orlando Diniz.
Segundo a denúncia, Wassef teria ficado com R$ 2,68 milhões. A investigação do MP foi baseada na delação de Orlando Diniz. O advogado nega as acusações e diz que nunca teve relação comercial com a Fecomércio. O presidente e seu filho Flávio não são alvos da Operação E$quema S, que originou as denúncias.
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