O levantamento foi feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e publicado pelo jornal Folha de S. Paulo. O TCU avaliou que faltam critérios técnicos para gerenciar a publicidade estatal e recomendou a elaboração normas e critérios para a distribuição da verba publicitária. A investigação foi feita em uma auditoria para apurar o possível direcionamento político do dinheiro público.
Em 2017, quando o presidente ainda era Michel Temer (MDB), a Globo ficou com 49% das verbas publicitárias federais. Em 2018, a participação caiu para 39% e, em 2019, ficou em 16%. No mesmo período, Record e SBT passaram a ganhar mais. A Record ampliou sua participação de 31% para 43% de 2018 para 2019. Já o SBT levou 30% em 2018 e 41% em 2019.
A Record, que aumentou sua participação no bolo da publicidade do governo, tem contratos com a empresa do secretário-executivo do Ministério das Comunicações e ex-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social do Governo Federal Fabio Wajngarten. O dinheiro é recebido por meio da companhia FW Comunicação, de propriedade de Wajngarten, e o caso está sendo investigado pela Polícia Federal e o TCU.
O atual ministro das Comunicações, Fábio Faria, é genro de Silvio Santos.
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