Em declarações à imprensa, Araújo explicou que o Brasil, que desde a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência em 2019 se aproximou muito do governo dos EUA, está preparado para qualquer resultado nas eleições de novembro, apesar das críticas que o Partido Democrata fez à política ambiental brasileira.
"Estou convencido de que, em um eventual governo democrata, com certos ajustes, seremos capazes de manter uma agenda muito positiva. Os presidentes Bolsonaro e Trump têm um relacionamento muito próximo, o que trouxe avanços muito importantes, mas esses avanços são entre o Brasil e os Estados Unidos, não entre os dois presidentes", avaliou.
Araújo espera que a cooperação entre os dois países, em setores como defesa e segurança, continue igualmente se Biden governar os EUA, e lembrou que existem muitas oportunidades de negócios que surgirão.

O Brasil foi favorecido por algumas decisões de Trump, como a suspensão da proibição de compra de carne brasileira em vigor desde 2017, e também apoiou a candidatura brasileira para ingressar na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Os dois países também assinaram acordos de defesa e cooperação espacial e estão discutindo um novo acordo comercial – este também já fulminado pelos democratas. Segundo Araújo, o progresso no relacionamento entre os dois países ocorreu porque Bolsonaro "acabou com a má vontade" dos governos brasileiros anteriores em relação ao relacionamento com os EUA.
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