A medida, tomada nesta quinta-feira (25), é de caráter preventivo, segundo a ministra do Mapa, Tereza Cristina.
"Essa portaria [de declaração do estado de emergência fitossanitária] precisa ser feita antes do evento para que, se acontecer, algumas ações possam ser feitas pelos governos estaduais onde há possibilidade dessa nuvem chegar", publicou a página do ministério as palavras da ministra.
Ainda de acordo com a autoridade, o Mapa está monitorando a praga oriunda da Argentina que atualmente já está no território do Uruguai.
Dependendo das condições climáticas, a praga não chegará ao território brasileiro, afirmou a ministra.
Com o decreto de estado de emergência sanitária, os estados poderão fornecer aos agricultores métodos para combater a praga, caso esta chegue ao Brasil.
"Temos esperança de que, se chegar alguma coisa dessa nuvem no Brasil, já chegará bem diminuída. Mas estamos monitorando", acrescentou Tereza Cristina.
Praga como resultado de mudança climática
De acordo com a bióloga Patrícia Jacqueline Thyssen, da Universidade de Campinas (Unicamp), a praga pode estar correlacionada ao clima da região.
"O que nós, cientistas, sabemos é que o desenvolvimento dos insetos está fortemente ligado aos fatores ambientais, e, em particular, às temperaturas", afirmou a cientista à Sputnik Brasil.
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