A Expedição do veleiro Sibir é realizada sob o comando do capitão Sergei Scherbakov, que disse em entrevista à Sputnik Brasil que o principal significado da viagem é comemorar os 200 anos do momento do descobrimento da Antártica pelos russos.
"No ano de 1820 descobriram o mais extremo, o último continente no nosso planeta. E isso foi feito pelos russos. Então foi a maior descoberta geográfica dos últimos 200 anos", disse o capitão do veleiro Sibir.A expedição já dura há meio ano e a duração total da viagem do veleiro será de 15 meses, devendo passar por mais de 20 países ao redor do mundo e por seis continentes, somando mais de 30 mil milhas náuticas.
"E nós estamos muito felizes de encontrar os moradores brasileiros. Aqui existem muito cidadãos russos e muitos amigos nossos, isso é muito importante, porque os oceanos não devem separar, mas devem unir. Nós não fazemos isso para sair para o oceano, mas para atravessá-lo e encontrar com pessoas", completou Sergei Scherbakov."Nós partimos da Sibéria, da nossa cidade Omsk, que fica localizada no meio do continente. Para sair para o oceano, nós tivemos que passar por rios e baías de 4.000 quilômetros. Então nós saímos no Oceano Ártico, no Mar de Kara, passamos pela parte ocidental da Rota Marítima do Norte , entramos em São Petersburgo através do Canal Mar Branco-Báltico, e daí Europa, África, América, e Brasil, que é o nosso primeiro país na América do Sul que chegamos após a travessia do oceano", afirmou o capitão.
Já no dia 30 de dezembro, o veleiro fica aberto para visitação do público, das 10h às 17h, no Iate Clube do Rio de Janeiro (Av. Pasteur, 333, Urca).
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