Três das empresas visadas na fase mais recente da investigação da Lava Jato mantiveram mais de 200 contratos de fretamento com a Petrobras, assinados entre 2004 e 2015 com um valor de mais de R$ 6 bilhões (US$ 1,43 bilhão), declarou a PF em comunicado.
A polícia não nomeou as empresas envolvidas, mas promotores federais disseram que as companhias de navegação Maersk, Tide Maritime e Ferchem são alvos da apuração.
As empresas agiram como corretores e supostamente subornaram os funcionários da Petrobras por informações privilegiadas para ganhar vantagem na licitação de contratos, informou a polícia.
De acordo com os promotores, pelo menos US$ 3,4 milhões em subornos teriam sido pagos em relação a 11 contratos entre a Maersk e a Petrobras, no valor de R$ 592 milhões (US$ 141,07 milhões).
A Petrobras ainda não se pronunciou sobre a nova fase da Lava Jato.
Esta é a 70ª fase da operação, iniciada em 2014, envolvendo centenas de pessoas e abalando o establishment político do Brasil.
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