China sobre artigo de Biden: todos devem resolver assuntos mundiais, e não alguns países

© AP Photo / Mark SchiefelbeinPorta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, durante briefing diário em Pequim, 24 de julho de 2020
Porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, durante briefing diário em Pequim, 24 de julho de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 07.06.2021
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As consultas sobre assuntos da comunidade internacional devem decorrer com participação de todos os países, as decisões finais não devem ser apenas de um grupo de Estados escolhidos, declarou nesta segunda-feira (7) o porta-voz do MRE chinês.

Anteriormente, o presidente dos EUA, Joe Biden, declarou em seu artigo para o jornal The Washington Post que a China não deve participar da elaboração das regras do comércio e das tecnologias mundiais. Biden também escreveu que as principais democracias do mundo vão apresentar propostas de alto nível, alternativas às da China, para a modernização da infraestrutura física, digital e de saúde.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, disse durante um briefing, comentando o artigo do presidente norte-americano:

"A China sempre manteve a opinião que o desenvolvimento pacífico e a cooperação mutuamente vantajosa são tendências atuais e aspiração comum de todos os países, cada membro da comunidade internacional deve cumprir os princípios e objetivos da Carta das Nações Unidas, apoiar um sistema internacional com papel predominante da ONU e contribuir para a democratização das relações internacionais".

Ele acentuou especificamente que "das consultas sobre os assuntos da comunidade internacional devem participar todos os países, enquanto a palavra final não deve pertencer apenas a alguns Estados".

De acordo com suas palavras, a comunidade internacional deve seguir os princípios de abertura e inclusão e também insistir na realização de consultas em pé de igualdade.

"Demarcação de fronteiras ideológicas, concretização de uma política de blocos dirigida contra certos países ou a prática de pseudomultilateralismo seletivo – tudo isso são ações que se opõem às atuais tendências, elas são impopulares e não obterão sucesso", ressaltou o alto diplomata.

O porta-voz chinês expressou sua esperança de que "os EUA tratem a China imparcial e racionalmente, parem de exagerar e inflar a ameaça chinesa, façam mais esforços favoráveis à promoção da confiança mútua e cooperação entre a China e os EUA, bem como à paz, estabilidade e prosperidade global".

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