Apesar da pandemia, fábricas pequenas e exportadoras da China atingem nível mais alto na década

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O índice de atividade industrial dessas empresas no país asiático subiu ao ritmo mais alto em quase uma década, com quase todos os indicadores crescendo em relação a setembro ou mais que o esperado.

A produção industrial de pequenas empresas e exportadoras da China cresceu ao ritmo mais rápido em quase uma década, de acordo com uma pesquisa de negócio do grupo de mídia Caixin.

O Índice de Gerência de Compras Manufaturadas da Caixin/Markit (PMI, na sigla em inglês) atingiu em outubro de 2020 o nível 53,6, o mais alto desde janeiro de 2011, e superior ao 53,0 de setembro de 2020. Um nível inferior a 50 representa uma contração, enquanto um nível superior significa uma expansão na atividade manufatureira.

"A recuperação foi a palavra na macroeconomia atual, com a epidemia doméstica sob controle. A oferta e a demanda de manufatura melhoraram ao mesmo tempo", indicou Wang Zhe, economista sênior do Caixin Insight Group, em uma nota acompanhando o lançamento da pesquisa.

Este crescimento, que aconteceu pelo sexto mês consecutivo, foi impulsionado pela recuperação da demanda e consumo, pelo desenvolvimento da infraestrutura graças a estímulos e por exportações resistentes, apesar de vários lockdowns e correspondentes cortes nas importações, que acompanharam o resto do mundo em meio a novas vagas do coronavírus.

"A segunda onda de infecções por coronavírus na Europa e a terceira onda nos EUA suprimiram significativamente a demanda externa da China", disse Wang.

Além disso, o número de novas encomendas em outubro esteve aos níveis mais altos desde 2010, embora tivesse caído em relação ao mês de setembro.

O indicador de confiança empresarial também atingiu alta não vista há vários anos. As fábricas chinesas contrataram trabalhadores pelo segundo mês consecutivo, embora o aumento tenha sido sutil. A produção das fábricas foi elevada ligeiramente em relação ao mês anterior, com o indicador oficial registrando uma expectativa levemente superior ao que os analistas esperavam, apesar de ser ligeiramente mais lenta que em setembro.

Embora tenha acontecido um recente surto na região ocidental de Xinjiang, a pandemia da COVID-19 tem sido controlada no gigante asiático, país que é a segunda maior economia do mundo. É esperado que a economia chinesa cresça 2% em 2020, o ritmo mais baixo desde 1976, mas ainda assim um desempenho muito melhor do que de outras grandes economias.

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