Em sua primeira entrevista desde que assumiu o comando da missão Suporte Resoluto da OTAN em setembro, Miller forneceu à NBC News uma avaliação surpreendentemente franca do conflito aparentemente interminável, que começou com a invasão do Afeganistão pelos EUA em outubro de 2001.
"Isso não vai ser vencido militarmente. Isso está indo para uma solução política", disse Miller.
Ele ponderou que o Talibã também está cansado de lutar e pode estar interessado em começar a "trabalhar com a peça política" da guerra de 17 anos.
Mas não está claro se o Talibã está aberto a negociações. No mês passado, um importante comandante da organização disse à rede RT, em uma rara entrevista, que os líderes do grupo não tinham vontade de negociar com os americanos.
Descrito há anos como um impasse, o conflito tem sido uma inclinação a favor do Talibã nos últimos meses. Mesmo por estimativas militares dos EUA, o governo afegão controla ou influencia pouco mais da metade dos 407 distritos do país — um recorde baixo desde que o Inspetor-Geral Especial para Reconstrução do Afeganistão (SIGAR), começou a monitorar o controle distrital em novembro de 2015.
Para piorar a situação, as baixas entre as forças do governo afegão dispararam nos últimos meses. As forças de segurança afegãs sofreram 1.000 mortes em agosto e setembro, segundo o Pentágono.
O desejo de Miller por um acordo político foi retomado anteriormente pelo Departamento de Estado, que disse em agosto que os EUA estavam fazendo todo o possível para facilitar as negociações de paz entre o Talibã e o governo afegão.
O novo comandante dos EUA enfrentou a deterioração da situação de segurança no Afeganistão em primeira mão. Em outubro, Miller sobreviveu a um ataque do Talibã em Kandahar, que deixou um proeminente chefe de guerra afegão e um chefe de inteligência local mortos.
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