O Ministério das Relações Exteriores da China tem ocupado nos últimos anos uma posição distante sobre a crise nuclear da Coreia do Norte, o que considera "não é seu assunto", por isso Pyongyang e Washington "deveriam se comunicar diretamente", explica Zhang Liangui, especialista chinês na Coreia da Escola Central do Partido Comunista.
"Agora tudo depende da atitude dos EUA", opina Zhang, detalhando que "existe uma possibilidade de desnuclearização real se os EUA permanecerem determinados e não levarem em conta só os seus próprios interesses".
No entanto, um alto diplomata em Seul assinalou em entrevista ao South China Morning Post que ambas as Coreias buscam reduzir a influência de Pequim sobre a península.
Por outro lado, Lu Chao, diretor do Instituto dos Estudos Fronteiriços da Academia de Ciências Sociais de Liaoning, China, enfatiza que Pequim deveria ser incluído nas negociações, já que foi signatário do armistício de 1953."Do ponto de vista legal, se um armistício se converte em um tratado de paz, todos os signatários deveriam fazer parte no processo, o que significa que a China também deveria obter um assento na mesa", resumiu.
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