Entre os dias 1º e 17 de julho, as restrições de circulação devem ficar mais rígidas em toda a região metropolitana de Buenos Aires, que concentra 93% dos casos em todo o país, informou Agência Brasil.
O anúncio das novas regras foi feito nesta sexta-feira (26). O governo determinou o retorno à primeira fase da quarentena, com medidas mais restritivas. No entanto, além dos serviços essenciais, os bancos poderão seguir abertos e passeios recreativos com crianças estão liberados.
Fernández destacou que as medidas são necessárias para reduzir o contágio e lamentou as perdas econômicas.
"Temos que fazer algo para parar o ritmo de contágio, para aliviar os leitos ocupados, e seguir garantindo que todos os argentinos tenham a atenção que merecem. Para muitos, isso que estamos resolvendo e decidindo, é prolongar um problema que tem consequências econômicas, eu sei. Mas quero ser franco, o Banco Mundial diz que é a crise econômica mais grave desde o ano 1870", declarou o presidente.
Estima-se que cerca de 50 mil lojas deverão permanecer fechadas na capital argentina. O transporte público funcionará apenas para os trabalhadores dos serviços essenciais. As indústrias com protocolos de segurança e transporte para os empregados seguirão funcionando normalmente.
Segundo o Ministério da Saúde argentino, nesta sexta-feira (26), o país tem 52.457 casos confirmados de COVID-19, sendo 2.606 nas últimas 24 horas. O total de mortes chega a 1.167, sendo 34 nas últimas 24 horas. Na região metropolitana de Buenos Aires, 54% dos leitos estão ocupados e o país já realizou mais de 318 mil testes.
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