Em uma ligação telefônica com o principal diplomata da China, Yang Jiechi, Pompeo transmitiu "fortes objeções dos EUA" à recente sugestão da China de que o vírus poderia ter sido trazido para o país pelos militares dos EUA.
Pompeo enfatizou a Jiechi que "não é hora de espalhar desinformação e rumores estranhos", revelou um porta-voz do Departamento de Estado.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lijian Zhao, disse na semana passada que poderia ter sido o Exército dos EUA "que levou a epidemia a Wuhan" e pediu aos EUA que sejam transparentes sobre seu "Paciente Zero".
Logo se especulou que a delegação dos EUA nos Jogos Mundiais Militares, que aconteceram em Wuhan em outubro, era a fonte.

Zhao não foi a única figura internacional a apontar o dedo para Washington. O chefe do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica, na semana passada, sugeriu que a COVID-19 poderia ser o "produto de um ataque biológico da América que se espalhou inicialmente para a China e depois para o Irã e o resto do mundo".
Embora não haja provas para nenhuma das teorias sobre as origens do coronavírus que se espalha rapidamente, os rumores vêm irritando Washington.
Na ligação, Jiechi afirmou a Pompeo que as tentativas dos EUA de manchar os esforços da China "não teriam sucesso". Na semana passada, a China acusou Pompo de "caluniar" o país ao se referir repetidamente à COVID-19 como o "vírus Wuhan" - uma prática que Pequim disse ser "desprezível" e estigmatizar o país.
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