Jeanine Áñez Chávez, senadora na Assembleia Legislativa Plurinacional da Bolívia, segunda vice-presidente do Senado e advogada, é a pessoa que poderia chefiar a presidência boliviana no período de transição, após a renúncia de Evo Morales e de grande parte do gabinete do país.
Quando perguntada se aceitará a sucessão, ela respondeu que "tenho que cumprir com o país, é necessário pacificá-lo e convocar novas eleições".
"A primeira coisa a fazer é convocar a assembleia para analisar as demissões. Isso é transitório, enquanto estamos convocando novas eleições. Isso também é para que o tribunal eleitoral possa fazer eleições transparentes", acrescentou Chávez, citada pelo jornal El Cronista.
Jeanine Áñez Chávez faz parte da aliança de oposição Unidade Democrática, e é conhecida na Bolívia por ter criticado duramente o governo e o próprio Evo Morales.
O procedimento legal estabelece agora a convocação da assembleia, o que só acontecerá segunda-feira (11), porque Áñez está em sua região, Beni.
A senadora graduou-se em Ciências Jurídicas e Direito. Entre 2006 e 2008 foi deputada constituinte e participou na redação da nova Constituição da Bolívia. Fez parte da comissão de organização e estrutura do Estado, trabalhando também no poder judiciário.
Em 2010 foi eleita senadora pelo partido Plan Progreso para Bolivia-Convergencia Nacional representando o Departamento de Beni na Assembleia Nacional, e está casada com Héctor Hernando Hincapié Carvajal, político colombiano.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)