A decisão busca mostrar unidade no fragmentado partido do governo.
Os deputados decidiram arquivar a proposta apresentada há semanas em meio a uma forte controvérsia sobre a assinatura de um acordo com o Brasil para a compra de energia da usina binacional de Itaipu que muitos consideram prejudicial aos interesses do país.
Legisladores de um grupo dissidente do conservador Partido Colorado, liderado pelo ex-presidente Horacio Cartes, anunciaram apoio ao procedimento, mas o retiraram horas depois quando o governo anunciou que as atas do acordo seriam anuladas.
A oposição também apresentou uma acusação, deixando a possibilidade de julgamento latente, que também atingiu o vice-presidente Hugo Velázquez e o ministro das Finanças, Benigno López.
A proposta teve 43 votos contra, 36 a favor e uma abstenção.
"Vamos finalmente pôr fim a esta questão muito dramática e sensível. Tivemos dias difíceis e todos concordamos que tínhamos de resolver esta questão de uma só vez", afirmou o deputado governista Freddy D'Ecclesiis na sessão.
Abdo, 47 anos, que mantém fortes laços com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, comemorou seu primeiro ano de gestão em 15 de agosto com um alto nível de desaprovação, de acordo com pesquisas publicadas pela mídia local.
O Paraguai e o Brasil iniciaram negociações nesta semana para um novo acordo sobre a contratação de energia da Itaipu.
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