Pompeo também disse que os EUA cortariam parte dos recursos que fornece à Organização dos Estados Americanos por supostamente fazer lobby pela disponibilidade de abortos no Hemisfério Ocidental.
Pompeo disse que o governo está empenhado em proteger "a santidade da vida" nos Estados Unidos e no exterior e reforçará essa política pública "o mais amplamente possível" ao não permitir que organizações não-governamentais estrangeiras contornem a proibição.
"Nós nos recusaremos a prestar assistência a ONGs estrangeiras que dão apoio financeiro a outros grupos estrangeiros na indústria global de abortos", disse Pompeo a repórteres no Departamento de Estado. "Vamos impor uma proibição estrita dos esquemas de financiamento oculto. Os dólares dos contribuintes americanos não serão usados para financiar abortos."
A legislação estabelece que recursos do governo federal de ajuda internacional não podem ser direcionados para ONGs estrangeiras que pratiquem ou defendam o aborto.
Críticos da política que tem sido uma marca registrada das administrações republicanas a chamam de "regra global da mordaça". Eles dizem que a medida prejudica a saúde reprodutiva e materna nos países em desenvolvimento. Pompeo negou e disse que os EUA continuariam a ser líderes em tal segmento. Os EUA gastam cerca de US$ 9 bilhões para apoiar programas globais de saúde.
Além da revisão da regra da Cidade do México, Pompeo disse que o governo também começaria a aplicar a legislação que impede que todos os fundos dos EUA sejam usados para fazer lobby a favor ou contra o aborto. Como primeiro passo para a execução, ele disse que o apoio à Organização dos Estados Americanos seria reduzido, embora não tenha ficado claro em quanto tempo.
"As instituições da OEA devem se concentrar nas crises em Cuba, na Nicarágua e na Venezuela, e não no avanço da causa pró-aborto", disse Pompeo.
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