De acordo com ele, nos EUA, o medo e ódio em relação a tudo o que tem a ver com a Rússia se transformou em uma doença. Os receios devido à alegada interferência de Moscou nas eleições norte-americanas já levaram a declarações sobre a necessidade de uma segunda Guerra Fria a fim de remover Vladimir Putin do poder, escreveu o autor.
De acordo com Grover, essa tendência não corresponde aos interesses nacionais dos EUA. A Rússia permanece sendo uma potência nuclear e Putin continua sendo um adversário geopolítico de Donald Trump. Ele não é amigo, mas tampouco é uma ameaça à segurança nacional, que deve ser eliminada de qualquer custo, opina o jornalista, destacando que a Rússia para os EUA não é tão perigosa como a China, e tal não exige que Washington dê passos imediatos.
O observador apela aos EUA para que partam do bom senso nas relações com a Rússia, e não do desejo de causar um prejuízo ainda maior a Moscou, se prejudicando a si próprios.
De acordo com ele, é importante reconhecer tanto os interesses norte-americanos, quanto os russos na área da segurança e soberania, já que são eles que ajudam a manter o equilíbrio no mundo, impedindo que se atravesse a linha vermelha.
Nem tudo ainda está perdido das relações bilaterais, acredita Grover. O principal problema nesta questão é a ausência de entendimento entre o presidente dos EUA e o Congresso. Caso eles consigam chegar a um compromisso, a "histeria antirrussa" vai diminuir, uma vez que as relações internacionais vão se normalizar.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)