Zoobia Shahnaz, 27, uma cidadã dos EUA, foi indiciada na última quinta-feira no tribunal federal em Central Islip, no Estado americano de Nova York.
Shahnaz foi acusada de cinco crimes, envolvendo fraude bancária, conspiração para cometer lavagem de dinheiro, e três acusações substantivas de lavagem de dinheiro, de acordo com uma declaração do Departamento de Justiça (DOJ) dos EUA.
Tanto os dados do tribunal como a acusação divulgada na quinta-feira alegam que Shahnaz fraudou várias instituições financeiras, que é como ganhou mais de US$ 85.000.
Depois de supostamente enganar as instituições financeiras, Shahnaz procedeu à conversão desse dinheiro em bitcoin e moedas similares, que foram então transferidas para fundos estrangeiros e lavadas para sustentar o Daesh, disse o comunicado de imprensa do DOJ.
Shahnaz foi presa na quarta-feira no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, após um interrogatório feito por funcionários da lei que a impediram de viajar enquanto tentava deixar os EUA para Islamabad, no Paquistão.
Shahnaz lavou o bitcoin para pessoas nos países da China, Turquia e Paquistão. A mulher também "acessou a propaganda do Daesh, sites e fóruns de discussão relacionados à jihadistas violentos, e páginas de mídia social e mensagens de recrutadores, facilitadores e financiadores conhecidos do Daesh", de acordo com a declaração do DOJ.
Ela fez pesquisas de mapas que descrevem as regiões da Síria então sob controle do Daesh e buscou na internet "recrutadores, financiadores e lutadores do Daesh, incluindo aqueles que incentivavam ataques de lobos solitários contra alvos americanos".
Shahnaz também teve intenções de "viajar para a Síria e se juntar ao Daesh", disse o comunicado de imprensa do DOJ.
A procuradora para o Distrito Oriental de Nova York, Bridget Rohde, divulgou uma declaração sobre o caso de Shahnaz.
"Como alegado, a ré Zoobia Shahnaz se envolveu em um esquema de fraude bancária, comprou bitcoin e outras criptomoedas e lavou dinheiro no exterior, com a intenção de colocar milhares de dólares nos cofres de terroristas", disse Rohde, de acordo com o jornal Washington Examiner.
A viagem de Shahnaz para fora dos EUA também teve uma escala em Istambul, Turquia, que durou vários dias. Os promotores afirmam que este é um "ponto comum de entrada" para as pessoas provenientes dos países ocidentais que tentam se juntar ao Daesh, de acordo com o comunicado de imprensa do DOJ.
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