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Ucrânia perderá sem ajuda de Washington, dizem líderes do Congresso dos EUA

© AP Photo / Alamy Stock Photo / LibkosSoldados da Brigada de Assalto do 3º Exército Ucraniano das Forças de Operações Especiais (SSO) "Azov" em uma trincheira posicionada perto de Bakhmut, região de Donetsk. Ucrânia, 11 de fevereiro de 2023
Soldados da Brigada de Assalto do 3º Exército Ucraniano das Forças de Operações Especiais (SSO) Azov em uma trincheira posicionada perto de Bakhmut, região de Donetsk. Ucrânia, 11 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.02.2024
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Após reunião entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e líderes do Congresso americano, congressista alerta que a assistência à Ucrânia não deveria estar no topo da agenda dos legisladores do país.
A Ucrânia será derrotada pela Rússia se não obter ajuda dos EUA, e os aliados do regime de Kiev se afastarão de Washington.
A afirmação foi feita nesta terça-feira (27) pelo líder democrata do Senado, Chuck Schumer, após uma reunião do presidente dos EUA, Joe Biden, com lideranças do Congresso.
"O consenso na sala foi que [Vladimir] Zelensky e a Ucrânia perderão a guerra se não fornecermos armas rapidamente", disse Schumer aos jornalistas após a reunião.
Schumer afirmou que a ajuda dos EUA à Ucrânia não pode esperar pela aprovação do Congresso, uma vez que Washington não pode permitir que Kiev perca o conflito.

"Na melhor das hipóteses, haverá uma divisão na OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], e os aliados se afastarão dos Estados Unidos", disse o congressista.

Militares russos se preparam para disparar um obuseiro autopropelido Giatsint-S em direção às posições ucranianas em Krasny Liman, ou Liman, setor da linha de frente em meio à operação militar russa na Ucrânia. Rússia, 30 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 27.02.2024
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Ele acrescentou que há quatro brigadas das Forças Armadas ucranianas ociosas no campo de batalha por conta da falta de armas e munição.
Devido à posição da maioria republicana na Câmara dos Representantes, o Congresso dos EUA ainda não apoiou o pedido da administração Biden de aprovar novos fundos para Kiev. As dotações anteriormente atribuídas terminaram em dezembro do ano passado.
Também após a reunião desta terça-feira (27), o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o congressista republicano Mike Johnson, afirmou que o fornecimento de assistência à Ucrânia não deveria estar no topo da agenda dos legisladores americanos.

"Meu objetivo hoje era expressar a verdade óbvia: as necessidades dos EUA precisam ser atendidas primeiro. Quando se fala sobre isso, é preciso falar sobre uma fronteira aberta [na questão dos imigrantes]. A outra prioridade é financiar nosso governo", disse Johnson aos repórteres.

A Rússia acredita que o fornecimento de armas à Ucrânia interfere nas tentativas de iniciar negociações de paz e envolve diretamente os países da OTAN no conflito.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia se tornará um alvo legítimo para a Rússia.
Segundo ele, os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, não só pelo fornecimento de armas, mas também pelo treinamento de combatentes em territórios do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
O Kremlin afirmou que inundar a Ucrânia com armas do Ocidente não contribui para as negociações e terá um efeito negativo.
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