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Ucrânia aguentará 'alguns meses' sem apoio financeiro do Ocidente, diz diretora do FMI

© AP Photo / Jose Luis MaganaKristalina Georgieva, diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), fala em coletiva de imprensa durante as Reuniões de Primavera do Banco Mundial/Fundo Monetário Internacional, na sede do FMI, em Washington, EUA, 14 de abril de 2023
Kristalina Georgieva, diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), fala em coletiva de imprensa durante as Reuniões de Primavera do Banco Mundial/Fundo Monetário Internacional, na sede do FMI, em Washington, EUA, 14 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.12.2023
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Kristalina Georgieva advertiu para as dificuldades de financiamento a Kiev, que recentemente viu bloqueadas duas grandes tentativas de assistência dos EUA e da União Europeia.
A Ucrânia pode suportar a ausência de auxílio financeiro externo por "alguns meses", mas enfrentará dificuldades se a União Europeia e os EUA não resolverem a questão do financiamento a Kiev, disse a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), citada no domingo (17) pelo jornal britânico Financial Times.
Kristalina Georgieva disse que a recuperação econômica da Ucrânia seria prejudicada se o país fosse forçado a se "adaptar" à ausência de nova assistência financeira. Ela advertiu contra as consequências de políticas como a impressão de dinheiro, que Kiev estaria obrigada a seguir no caso de novos atrasos.
"O importante é não prolongar este período, pois assim haveria mais pressão sobre a Ucrânia para que se ajustasse [...] justamente quando o país se volta para melhores perspectivas econômicas", apontou ela durante uma visita à Coreia do Sul.
Georgieva garantiu que "o trabalho continuará nos EUA e na Europa" sobre novos pacotes de ajuda, e que continua "otimista de que eles conseguirão o financiamento", acrescentou.
A matriz do Fundo Monetário Internacional (FMI), na capital dos EUA, Washington D.C - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2023
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Georgieva disse que a Ucrânia fez sua parte para conquistar o apoio de seus amigos.
"Eles tomaram medidas duras para manter a estabilidade macroeconômica e financeira. O FMI fez sua parte, nós nos engajamos profundamente com a Ucrânia. Precisamos que os parceiros da Ucrânia façam sua parte, tanto os EUA quanto a Europa", voltou a sublinhar a diretora da entidade de financiamento internacional.
O Congresso dos EUA não conseguiu aprovar na quarta-feira (13) um pacote de financiamento de US$ 60 bilhões (R$ 293,1 bilhões) para Kiev, mesmo depois que Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, viajou a Washington para fazer lobby junto aos legisladores.
Além disso, em uma cúpula em Bruxelas, Bélgica, os líderes da União Europeia não conseguiram chegar a um acordo sobre um plano de financiamento de quatro anos de € 50 bilhões (R$ 270,2 bilhões) para a Ucrânia, há muito planejado, depois que Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria, vetou a proposta.
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