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Congressista dos EUA se recusa a financiar conflito na Ucrânia: 'Morte e destruição desnecessárias'

© AP Photo / Efrem LukatskyMilitares ucranianos desempacotam remessa de mísseis antitanque Javelin, dos EUA, em 11 de fevereiro de 2022
Militares ucranianos desempacotam remessa de mísseis antitanque Javelin, dos EUA, em 11 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.09.2023
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Um dos congressistas dos EUA que não apoiou a alocação de US$ 24 bilhões em assistência adicional ao esforço de guerra de Kiev falou à Sputnik porque discorda da agenda.
O presidente ucraniano Vladimir Zelensky, que esperava receber US$ 24 bilhões (cerca de R$ 116 bilhões) em promessas de ajuda durante sua visita aos Estados Unidos, acabou recebendo 70 vezes menos que o solicitado.
Com pacotes de assistência militar de apenas US$ 325 milhões (cerca de R$ 1,6 milhão), observadores afirmam que o presidente deve ter saído bastante frustrado dos EUA especialmente após a recusa do presidente da Câmara, Kevin McCarthy, de recebê-lo no plenário da casa.
Ainda na quinta-feira (21), McCarthy também questionou o nível de ajuda militar à Ucrânia, perguntando "Zelensky foi eleito pelo Congresso? Ele é seu presidente? [...] Eu tenho perguntas para ele. Onde está a responsabilidade [referindo-se a uma prestação de contas] pelo dinheiro que já gastamos? Qual é o plano para a vitória? Acho que é isso que o público americano quer saber", destacou.
Falando à Sputnik, o congressista Paul Gosar (Republicano pelo Arizona), que votou contra todas os projetos de lei para financiar o conflito na Ucrânia, disse que não vai apoiar nenhum pedido suplementar.
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"Não apoiarei este último pedido suplementar de US$ 40 bilhões [cerca de R$ 196,6 bilhões], ou qualquer pedido futuro de Biden para perpetuar a morte e destruição desnecessárias de ambos os lados nesta guerra", afirmou o legislador.
Segundo o republicano, os EUA estão "sob ataque" enfrentando uma situação difícil na fronteira sul do país com o México. Além disso, a inflação atingiu um máximo histórico e em suas palavras, Washington "está enterrado em uma dívida nacional de US$ 33 trilhões [cerca de R$ 162,2 trilhões]".

"Qualquer pessoa no Congresso que pense diferente deveria passar mais tempo longe de Washington, DC, porque a maioria dos americanos está farta da guerra e dos gastos intermináveis. O Congresso deveria parar de desperdiçar dinheiro na Ucrânia e se concentrar nas necessidades da América", afirmou Paul Gosar.

Em meio às crescentes desconfianças sobre o futuro do conflito ucraniano, ainda na quinta-feira, um grupo de senadores republicanos dos EUA partilhou as suas preocupações sobre o aparente compromisso da administração Biden em apoiar Kiev aparentemente de forma indefinida e enviou uma carta ao diretor do gabinete de Gestão e Orçamento questionando a postura do governo.
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