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Japão ameaça levar China à OMC após proibição por Fukushima; Irã insta Tóquio a não depender dos EUA

© AP Photo / Eugene HoshikoUma bandeira japonesa é hasteada perto do cais de um terminal de contêineres em Tóquio. As exportações e importações do Japão aumentaram rapidamente em julho, refletindo uma recuperação na demanda na China
Uma bandeira japonesa é hasteada perto do cais de um terminal de contêineres em Tóquio. As exportações e importações do Japão aumentaram rapidamente em julho, refletindo uma recuperação na demanda na China - Sputnik Brasil, 1920, 29.08.2023
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O Japão ameaçou nesta terça-feira (28) levar a China à OMC para buscar a reversão da proibição imposta por Pequim a importações de frutos do mar após a liberação de água radioativa de Fukushima. Já Teerã, no que diz respeito a fundos congelados, pediu a Tóquio para ser menos "dependente" de Washington.
O ministro das Relações Exteriores, Yoshimasa Hayashi, disse a repórteres que Tóquio tomaria "as medidas necessárias [sobre a proibição de produtos aquáticos da China] sob várias rotas, incluindo a estrutura da Organização Mundial do Comércio [OMC]", relata a Reuters.
"Apresentar uma queixa à OMC pode tornar-se uma opção se protestar contra a China através de rotas diplomáticas for ineficaz", disse separadamente a ministra da Segurança Econômica, Sanae Takaichi, citada pela mídia.
O governo japonês também está conduzindo entrevistas com agências de viagens locais para coletar informações sobre a situação das viagens entre China e Japão, após relatos de que algumas viagens com destino ao Japão foram canceladas.
A mudança ocorreu depois que Pequim, no início deste mês, suspendeu as restrições da era pandêmica às viagens em grupo ao território japonês.
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Enquanto o Japão enfrenta problemas com a China, o Irã enfrenta problemas com o Japão. Também nesta terça-feira (29), o presidente Ebrahim Raisi, ao comentar sobre fundos iranianos congelados por Tóquio, disse que o país asiático "deveria agir de forma independente dos Estados Unidos".

"O Japão deveria agir de forma independente dos EUA, liberando nossos fundos bloqueados”, disse Raisi quando questionado por um repórter japonês sobre US$ 1,5 bilhão em fundos bloqueados no país asiático.

Entretanto, em seguida, Raisi pareceu se contradizer, dizendo: "Devo esclarecer que nosso Banco Central disse anteriormente que só tínhamos fundos congelados injustamente na Coreia do Sul. Todos os outros ativos no exterior estão à disposição do Banco Central do Irã", citou o canal Iran International.

Teerã e Washington chegaram a um acordo no qual cinco cidadãos norte-americanos detidos no Irã serão libertados em troca de US$ 6 bilhões (R$ 29, 3 bilhões) em bens iranianos congelados na Coreia do Sul.

Em 10 de agosto, Teerã permitiu que quatro cidadãos norte-americanos detidos passassem para prisão domiciliar na prisão de Evin, na capital iraniana. Um quinto já estava em confinamento domiciliar. Espera-se que deixem o Irã quando o dinheiro chegar às contas no Catar, relata a mídia.
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