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Pyongyang critica nova enviada de direitos humanos dos EUA como intrometida 'perversa', diz mídia

© AFP 2023 / Sazali AhmadBandeira da Coreia do Norte é vista na embaixada do país em Kuala Lumpur, na Malásia
Bandeira da Coreia do Norte é vista na embaixada do país em Kuala Lumpur, na Malásia  - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2023
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Nesta quarta-feira (2), a Coreia do Norte denunciou a nova enviada especial dos Estados Unidos para os direitos humanos do Norte como uma "mulher perversa" por supostamente planejar campanhas anti-Pyongyang sobre questões de direitos humanos e se intrometer em assuntos internos de Estados soberanos, afirmou a mídia local.
De acordo com o Korean Times, o Senado confirmou a nomeação de Julie Turner, diretora do Leste Asiático e do Pacífico no Departamento de Estado, na semana passada, como enviada especial dos Estados Unidos para questões de direitos humanos na Coreia do Norte. Segundo a mídia, o presidente norte-americano Joe Biden havia nomeado Turner ainda em janeiro.
Um porta-voz da Associação de Estudos de Direitos Humanos do Norte disse que Turner, "uma mulher de 'origem e nacionalidade ambíguas'", ganhou "notoriedade" por tramar esquemas anti-Pyongyang sobre questões de direitos, "cuspindo injúrias grosseiras" contra o Norte no passado.

Turner é "uma pessoa que ignora até mesmo o conceito de direitos humanos ou uma violadora dos direitos humanos que incorpora o mau hábito inveterado dos EUA, que se deleita em se intrometer nos assuntos internos de um Estado soberano e caluniá-lo", disse o funcionário em um comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.

A Coreia do Norte disse que tal nomeação mostra claramente a intenção hostil de Washington contra Pyongyang. Na audiência de confirmação do Comitê de Relações Exteriores do Senado, em maio, Turner teria dito que, se nomeada, trabalharia para responsabilizar os culpados pelas violações e abusos de direitos humanos na Corea do Norte. Diante das críticas, o país tem alertado que poderia tomar "uma ação mais poderosa e impiedosa do que nunca".
"Os Estados Unidos devem ponderar todas as suas palavras e ações, conscientes de que a 'questão dos direitos humanos na Coreia do Norte' pode sair pela culatra, gerando graves problemas de segurança", observou o funcionário norte-coreano.
Irritada com a comunidade internacional sobre sua posição a respeito dos direitos humanos, a Coreia do Norte tem chamado as críticas lideradas pelos Estados Unidos de uma tentativa de destruir seu regime.
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