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Operação militar especial russa
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Observador critica apelos ocidentais para não temer guerra nuclear para salvar Ucrânia da derrota

© AP Photo / LibkosFumaça sai de um prédio em Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana), região de Donetsk, 26 de abril de 2023.
Fumaça sai de um prédio em Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana), região de Donetsk, 26 de abril de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 29.05.2023
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O observador Pawel Lisicki, em um artigo para a revista polonesa Do Rzeczy, chamou de absurdos os apelos de especialistas ocidentais para que não se tema uma guerra nuclear para salvar a Ucrânia da derrota.
Anteriormente, ex-funcionário do Ministério da Defesa da Austrália Malcolm Davis, em outra mídia polonesa, Wyborcza, sugeriu correr o risco, mesmo que isso provoque o uso de armas nucleares. Ele também chamou o medo de um ataque nuclear de covarde.

"Gostaria que esse especialista me falasse sobre a escala de vítimas humanas causadas por essas táticas", disse Lisicki.

De acordo com o jornalista, o Ocidente está falando cada vez mais sobre a inaceitabilidade do congelamento do conflito e da vitória de Moscou, mas não está pensando nas consequências dessa retórica.
O autor observou que tal cenário seria desastroso não apenas para Kiev, mas também para toda a Europa.
"Será correto promover narrativas cujas consequências podem ser mortes em massa enquanto se está em segurança no outro lado do oceano?", se pergunta o jornalista.
Esses analistas reconhecem abertamente que uma estratégia de confronto com a Rússia pode levar ao uso de armas nucleares táticas na Europa, mas continuam a insistir na escalada para devolver à Ucrânia suas fronteiras de 1991, acrescentou Lisicki.
Sistemas de mísseis táticos Iskander-M pertencentes à 12ª Brigada de Foguetes da Guarda durante desfile na Praça Vermelha, 9 de maio de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 28.05.2023
Panorama internacional
Especialista: por que a OTAN não tem o direito de reclamar sobre armas nucleares russas em Belarus?
Há pouco tempo, o presidente russo Vladimir Putin disse que Moscou e Minsk haviam concordado em implantar armas nucleares táticas em Belarus, que faz fronteira com a Polônia, sem violar os compromissos internacionais.
Putin explicou que a Rússia não está entregando suas armas nucleares para Belarus, mas está fazendo o que os EUA vêm fazendo há décadas.
Os EUA mantêm 100 ogivas nucleares táticas perto da Rússia em seis bases de cinco países da OTAN – Bélgica, Alemanha, Itália, Países Baixos e Turquia.
Anteriormente, o Reino Unido anunciou seus planos de entregar projéteis com núcleo de urânio empobrecido à Ucrânia junto com os tanques Challenger.
Putin, falando sobre a iniciativa, disse que o Ocidente decidiu lutar contra a Rússia até o último ucraniano, não em palavras, mas em ações.
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