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Politico: União Europeia vai mudar foco das sanções à Rússia para garantir punições

© AP Photo / Virginia MayoNesta foto, um trabalhador em um elevador ajusta as bandeiras da União Europeia (UE) em frente à sede, em Bruxelas, 23 de junho de 2016
Nesta foto, um trabalhador em um elevador ajusta as bandeiras da União Europeia (UE) em frente à sede, em Bruxelas, 23 de junho de 2016 - Sputnik Brasil, 1920, 02.03.2023
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Bruxelas quer garantir o cumprimento das penalidades existentes em vez de adicionar novas, disseram diplomatas à agência de notícias.
A União Europeia (UE) vai deixar de impor novas sanções contra a Rússia para aplicar as existentes, já que Bruxelas enfrenta pressão crescente de membros do bloco, informou o Politico na quarta-feira (1º).
As metas para novas sanções secaram, tornando as negociações sobre novas restrições cada vez mais complicadas a cada nova rodada, enquanto as penalidades nos setores remanescentes prejudicariam mais o bloco do que a Rússia, informou o jornal, citando diplomatas de uma dezena de Estados-membros.
"A UE tem sido incrivelmente eficaz na implantação de dez pacotes de sanções de longo alcance e sem precedentes contra a Rússia", disse o novo enviado especial do bloco para a implementação de sanções, David O’Sullivan.
Ele chamou a rápida adoção das penalidades anteriores de "uma grande conquista" e apontou que o bloco europeu agora tinha que se concentrar em sua implementação efetiva, combatendo "plataformas de evasão". O'Sullivan também revelou que já havia contatado alguns dos parceiros comerciais da Rússia.
"Já comecei minha divulgação visitando os Emirados Árabes Unidos, junto com meus colegas dos EUA e do Reino Unido. Outras visitas estão sendo preparadas", observou o funcionário.
Enquanto isso, as sanções ocidentais se mostraram menos eficazes do que as autoridades da UE projetaram, já que o valor das exportações russas para o bloco disparou em 2022 em comparação com o ano anterior devido à disparada dos preços de energia e matérias-primas, apontou o Politico.
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As receitas de petróleo da Rússia no ano passado foram muito maiores que o esperado, já que os importadores de petróleo têm pago cada vez mais pela commodity que os preços cotados, amortecendo o impacto das sanções ocidentais, disse o Goldman Sachs em seu relatório recente.
Ainda de acordo com a mídia, apesar de uma ampla proibição de peças sobressalentes de aeronaves, a transportadora estatal russa Aeroflot continua a voar, com seus aviões passando por reparos e manutenção na Turquia.
Ao mesmo tempo, a UE ainda depende de um grande número de produtos russos, como fertilizantes, que ajudam a manter sob controle os preços globais dos alimentos, metais de terras raras usados na produção de carros, isótopos radioativos usados pela indústria farmacêutica, varetas de urânio enriquecido e outros componentes para o setor nuclear do bloco, titânio usado na fabricação de aeronaves e outras matérias-primas essenciais.
De acordo com o Politico, o próprio bloco deixou brechas para a evasão de suas próprias sanções, em particular ao isentar a Bulgária, a Eslováquia e a Hungria de um embargo ao petróleo russo. Segundo relatos da mídia, vários países europeus substituíram as importações diretas de petróleo da Rússia por suprimentos de refinarias alimentadas pela Rússia usando países terceiros como portas dos fundos.
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