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Scholz e Zelensky discutem Kherson e o colapso no sistema de energia ucraniano

© AP Photo / Natacha PisarenkoO chanceler alemão, Olaf Scholz (à esquerda), aperta a mão do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky (à direita), enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, sorri, no Palácio Mariinsky em Kiev, Ucrânia, 16 de junho de 2022
O chanceler alemão, Olaf Scholz (à esquerda), aperta a mão do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky (à direita), enquanto o presidente francês, Emmanuel Macron, sorri, no Palácio Mariinsky em Kiev, Ucrânia, 16 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.11.2022
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Chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, tiveram um telefonema nesta sexta-feira (11) para discutir a crise na Europa. "Não impomos sanções ao gás russo", disse Berlim após prometer ajuda para o setor de energia ucraniano.
Segundo Steffen Hebestreit, porta-voz do governo alemão, eles debateram medidas para fortalecer o sistema de energia da Ucrânia e a situação do conflito em Kherson. O porta-voz acrescentou que os líderes pediram uma extensão do "acordo de grãos".
"O chanceler [Olaf Scholz] confirmou que a Alemanha continuará apoiando a Ucrânia com suas prioridades atuais em infraestrutura energética e defesa aérea", disse Hebestreit.
A situação em Kherson se transformou no principal assunto geopolítico no mundo após uma série de decisões do governo russo. Na quarta-feira (9), o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, realocou as tropas russas à margem direita do rio Dnipre, em Kherson, para organizar uma defesa.
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Mais cedo, no início do dia (11), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, assegurou que a região é um assunto da Rússia e seu status não pode ser alterado. Ele citou o referendo, em setembro, quando a cidade escolheu se tornar parte da Rússia.
Horas depois do telefonema de Olaf Scholz e Zelensky, o líder alemão falou ao vivo em um canal de televisão.
Ao comentar a conversa com o ucraniano, ele falou sobre o colapso do sistema energético da Ucrânia, e disse que Berlim nunca alvejou o fornecimento de gás russo com sanções, "já que muitos estados dependiam dele".
"Não impomos sanções ao gás russo. Não há sanções contra o gás. Nem a Alemanha, nem a UE [União Europeia], nem os países do G7 impuseram sanções", esclareceu Scholz, apontando que a Alemanha "recebeu apenas metade do gás da Rússia".
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Desde 10 de outubro, as tropas russas realizam ataques de longo alcance guiados com precisão contra instalações de defesa, comando militar e sistemas de comunicação em toda a Ucrânia, causando grandes cortes de energia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, chamou de uma resposta ao ataque terrorista na Ponte da Crimeia e outros ataques a objetos civis na Rússia, comandados pelas autoridades de Kiev Em 1º de novembro, Zelensky informou que 40% da infraestrutura energética da Ucrânia havia sido danificada.
Desde 2021, os preços da energia nos países da UE têm subido como parte de uma tendência global.
Após o início da operação militar da Rússia na Ucrânia em fevereiro e a adoção de vários pacotes de sanções contra Moscou pelo Ocidente, os preços da energia subiram progressivamente, levando muitos governos europeus a recorrer a medidas de contingência.
Em 18 de outubro, a Comissão Europeia propôs um novo pacote de medidas para combater o aumento dos preços da energia, que inclui a compra conjunta obrigatória de 13,5 bilhões de metros cúbicos de gás.
A medida destina-se a preencher as instalações de armazenamento da UE até o inverno de 2023-2024 e estabelecer um mecanismo para limitar preços excessivamente altos.
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