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Olaf Scholz arrisca perder chancelaria alemã se não ceder a Putin, opina The Telegraph

© AP Photo / Kay NietfeldChanceler alemão, Olaf Scholz, após a reunião governamental no castelo Meseberg, Alemanha, 4 de maio de 2022
Chanceler alemão, Olaf Scholz, após a reunião governamental no castelo Meseberg, Alemanha, 4 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.07.2022
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O chanceler alemão Olaf Scholz está correndo o risco de perder seu cargo caso não ceda ao presidente russo, escreve para o The Telegraph o colunista Daniel Johnson.
O jornalista aponta que a Alemanha tem enfrentado uma crise aguda devido à falta de recursos energéticos, produtos dos quais Berlim é dependente da Rússia.
"No leste, centro e norte da Europa, enquanto isso, a Alemanha sob Scholz é mais desprezada e desconfiada do que em qualquer momento desde 1945", escreveu Daniel Johnson.

"Um jogo de culpa amargo irrompeu sobre a decisão desastrosa de sair da energia nuclear há uma década, deixando a Alemanha totalmente dependente da Rússia. A reputação da outrora idolatrada Angela Merkel está em farrapos, mas o seu sucessor, Olaf Scholz, é responsabilizado por dois terços dos eleitores pelo fracasso em garantir segurança energética."

Na opinião do analista, o atual chanceler alemão, além dos erros na área energética, não tem mostrado suficiente firmeza na política externa. Assim, acredita Johnson, Olaf Scholz está tentando agradar tanto a OTAN como a Rússia, "mas não ganhou o respeito de nenhuma" das duas. Além disso, ele abandonou a Ucrânia e quase não presta qualquer ajuda.
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Na sequência, a confiança em Berlim diminuiu e os problemas econômicos e energéticos da Alemanha estão fazendo com que mais alemães se oponham às ações punitivas contra a Rússia, enquanto o apoio público a Kiev tem diminuído em solo alemão.
"Ou está chegando um grande colapso a Berlim, com a possibilidade real de uma coalizão de 'semáforos' implodir, ou ela vai ceder a Putin. Na semana passada, Scholz e seus colegas estavam saudando a queda de Boris Johnson. Mas o chanceler alemão enfrenta um cenário de pesadelo próprio; seu schadenfreude [alegria maldosa] pode comprovar ser curta", avisa o jornalista.
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