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Presidente da Bolívia muda alto comando militar diante de ameaça de 'novo golpe'

© AP Photo / Juan KaritaO presidente boliviano Luis Arce fala durante um evento em homenagem ao herói nacional Eduardo Abaroa, que morreu na Guerra do Pacífico de 1879-1883, como parte das comemorações do Dia do Mar em La Paz, Bolívia, 23 de março de 2021
O presidente boliviano Luis Arce fala durante um evento em homenagem ao herói nacional Eduardo Abaroa, que morreu na Guerra do Pacífico de 1879-1883, como parte das comemorações do Dia do Mar em La Paz, Bolívia, 23 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 01.11.2022
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O presidente da Bolívia, Luis Arce, trocou o alto comando militar, em meio a conflitos sociais e à ameaça de um "novo golpe de Estado", como o ocorrido em 2019. Ele acrescentou que seu país "está mais uma vez ameaçado por aqueles que, incapazes de contribuir para a democracia, optam pelo confronto e pela violência".
"Hoje eles colocam em ação uma estratégia para repetir o golpe de 2019, fala-se de marchas e um processo de fato, e não um processo de pacto social para mudar nosso Estado. Isso se chama um ataque à integridade nacional. A missão das Forças Armadas é defender a independência e a unidade de nosso território", afirmou o presidente em seu discurso em La Paz.
O governo de Arce enfrenta atualmente uma greve para exigir um censo populacional em 2023, que já levou 11 dias na maior cidade boliviana, Santa Cruz (leste), que também é um reduto da oposição.
"Hoje, a Bolívia volta a ser ameaçada por aqueles que, incapazes de contribuir para a democracia, apostam no confronto e na violência, colocando em risco a convivência democrática", declarou Arce.
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Arce, que também ocupa o cargo de comandante-geral das Forças Armadas, nomeou o general Hugo Eduardo Arandia como comandante-em-chefe, o contra-almirante Gonzalo Brigadiel como chefe do Estado-Maior, Marcelo Zegarra como chefe da Aeronáutica, Juan Arnéz como chefe da Marinha e Juan José Zuñiga como chefe do Exército.
O presidente fez alusão ao golpe de 2019, quando o ex-presidente Evo Morales (2006-2019) foi forçado a renunciar em meio a protestos sociais, levante policial e sugestão das Forças Armadas.
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