Presidente boliviano alerta para tentativas de desestabilização 'como em 2019'

O presidente da Bolívia, Luis Arce, pediu unidade para impedir qualquer tentativa de repetir o golpe de 2019 no país.

Luis Arce alertou nesta sexta-feira (7) sobre novas tentativas de desestabilização contra seu governo e a democracia do país "pela direita que deu o golpe de Estado em 2019". Ele pediu aos trabalhadores que estejam alertas.

Durante seu discurso, o presidente afirmou "que há setores da direita que usam a democracia para servir a seus interesses e, quando isso não acontece", buscam golpes para ocupar o poder.

"Há pessoas na Bolívia que nunca gostaram do nosso Estado Plurinacional, da inclusão de muitos setores", disse o presidente boliviano.

Arce lembrou ainda que isso já foi vivenciado na Bolívia em 2019, com o golpe de Estado contra o então presidente Evo Morales. Ele enfatizou que "temos certeza de que nenhuma fábrica, mineiro, ou trabalhador está disposto a repetir essa triste história do país".

Participamos en el aniversario de la gloriosa Confederación General de Trabajadores Fabriles de #Bolivia. Ratificamos nuestro compromiso de seguir luchando por la clase trabajadora hasta consolidar el sueño de construir un país más justo y con más oportunidades.
¡Felicidades! pic.twitter.com/k6ZmVxrqfY

— Luis Alberto Arce Catacora (Lucho Arce) (@LuchoXBolivia) October 7, 2022

Participamos no aniversário da gloriosa Confederação Geral dos Trabalhadores de Fábrica da Bolivia. Ratificamos nosso compromisso de continuar lutando pela classe trabalhadora até consolidarmos o sonho de construir um país mais justo e com mais oportunidades. Parabéns!

Ele defendeu as conquistas de seu governo, e afirmou que seu governo continuará desenvolvendo o processo de industrialização para construir uma economia mais consolidada que aproveite os recursos naturais e a produção agrícola.

"Por isso nosso compromisso de continuar trabalhando para a classe trabalhadora, para realizar o que sempre sonhamos desde jovens, um país mais justo, mais igualitário, com maiores oportunidades para todos, é assim que o país sonha e estamos comprometidos em fazendo isso", acrescentou.