F-35 dos EUA: 5 incidentes envolvendo o avião de guerra de 5ª geração norte-americano

© AP Photo / Rick BowmerUm caça F-35 na pista de sua nova base operacional, na Base Aérea de Hill, no norte de Utah, EUA, 2 de setembro de 2015
Um caça F-35 na pista de sua nova base operacional, na Base Aérea de Hill, no norte de Utah, EUA, 2 de setembro de 2015 - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2022
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No ano passado, o Escritório de Contabilidade do Governo dos EUA expressou uma perspectiva negativa para o programa F-35, sugerindo que a Força Aérea do país vai enfrentar incríveis custos de manutenção quando as operações do F-35 atingirem seu pico em 2036.
Os EUA têm promovido ativamente as exportações de seus caças F-35 de quinta geração. De acordo com a agência de notícias Hotcars, a fabricante aeroespacial americana Lockheed Martin já entregou cerca de 200 F-35 para as forças aéreas e marinhas de outros países, incluindo a Royal Air Force do Reino Unido. Outros 600 pedidos de exportação ainda estão na mesa do Pentágono.
Enquanto isso, os problemas técnicos que perseguem o avião de guerra não mostram sinais de melhora. Na quarta-feira (19) autoridades informaram que um caça F-35 da Força Aérea dos EUA caiu no final de uma pista perto de Salt Lake City, em Utah. A 388ª Ala de Caça tuitou que um piloto conseguiu se ejetar da aeronave de mais de US$ 100 milhões (cerca de R$ 519,8 milhões) antes de o avião ter caído.
O acidente se tornou o mais recente de uma série de incidentes desse tipo que ocorreram nos últimos anos com um dos jatos de combate mais caros em produção.
Caça de quinta geração F-35A (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2022
Bola de fogo é vista após queda de caça F-35 na base aérea americana de Utah (VÍDEO)

'Acidente de pouso'

Em janeiro de 2022, um caça F-35C Lightning II sofreu "um acidente de pouso" no convés do USS Carl Vinson no mar do Sul da China.
A Marinha dos EUA disse na época que o incidente deixou sete marinheiros feridos, enquanto o piloto ejetou com segurança e foi recuperado posteriormente. Em março, a Marinha anunciou que havia recuperado o caça furtivo de uma profundidade de 3.780 metros usando um veículo operado remotamente.

Colisão com avião de reabastecimento

Em outubro de 2020, uma aeronave F-35B dos Marines caiu perto da Instalação Aérea Naval El Centro, Califórnia, após colisão aérea com uma aeronave-tanque KC-130J dos EUA. O incidente ocorreu quando o KC-130J estava realizando um reabastecimento no ar do F-35B.
O piloto do F-35B se ejetou com sucesso do avião e o KC-130J fez um pouso de emergência perto da comunidade de Thermal na Califórnia. Ninguém ficou ferido na colisão, de acordo com o Corpo de Fuzileiros Navais.

Acidente pós-aterrissagem

Em maio de 2020, um F-35A da Força Aérea dos EUA caiu ao pousar na Base Aérea de Eglin, na Flórida, disseram responsáveis militares na época, acrescentando que, durante o acidente, o piloto estava participando de um treinamento noturno de rotina.
De acordo com a Força Aérea, o piloto e os sistemas do caça foram responsáveis pelo incidente.
Uma investigação subsequente da Força Aérea descobriu que a velocidade excessiva de pouso foi a principal causa do acidente com o F-35A, embora a lógica de controle de voo defeituosa, problemas com a tela montada no capacete, o sistema de oxigênio do caça e o treinamento ineficaz em simulador contribuíram para o acidente.
Caça F-35 Lightning II da Força Aérea da Itália em show aéreo em Schonefeld, na Alemanha, em 20 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.10.2022
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1º acidente do F-35

Em setembro de 2018, os militares dos EUA sofreram seu primeiro grande acidente com uma aeronave F-35 nos 17 anos de história do programa de jatos de quinta geração.
O incidente envolvendo o F-35B Lightning II ocorreu fora da Estação Aérea do Corpo de Fuzileiros Navais de Beaufort, na Carolina do Sul, de acordo com oficiais da Força Aérea, que acrescentaram que o caça caiu durante uma missão de treinamento regular.
"O piloto dos Fuzileiros dos EUA se ejetou com segurança da aeronave de assento único e está sendo avaliado pela equipe médica. Não houve feridos civis", disseram eles em um comunicado na época.
Os militares dos EUA então mantiveram no solo toda a sua frota de caças furtivos F-35 devido ao incidente, com a causa do acidente mais tarde determinada como sendo um tubo de combustível defeituoso.
"Uma investigação determinou que um defeito de fabricação causou a ruptura de um tubo de combustível do motor durante o voo, resultando em perda de potência do motor", disse o Escritório de Contabilidade do Governo dos EUA em um relatório divulgado em 2019.

Colapso do trem de pouso

O incidente de setembro de 2018 foi precedido por um acidente em agosto daquele ano, quando uma emergência em pleno ar forçou um F-35A da Força Aérea a retornar à Base Aérea de Eglin, onde o trem de pouso do nariz do avião entrou em colapso, levando o avião a ficar de bruços na pista de pouso.
A força disse que os bombeiros responderam imediatamente e o piloto do avião atribuído ao 58º Esquadrão de Caça não sofreu ferimentos.
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