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Exército Brasileiro simula guerra cibernética contra grupo de 'ideal proletário'

© Foto / ReproduçãoComputador de Tribunal de Justiça vítima de ataque cibernético (foto de arquivo)
Computador de Tribunal de Justiça vítima de ataque cibernético (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 22.08.2022
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Às vésperas da eleição para presidente do Brasil, o Exército simulou uma guerra cibernética contra um grupo de "ideal proletário".
Organizado pelo Comando de Defesa Cibernética do Exército, o exercício militar Guardião Cibernético 4.0 criou um cenário de guerra fictícia em que os participantes precisavam combater uma organização política chamada "Ideal Proletário Pantaneiro", identificada pela sigla IPP.
A atividade, segundo o portal Brasil de Fato, foi o marco inicial das atividades do Exército Brasileiro para garantir a lisura da campanha e das eleições de outubro.
No contexto geopolítico imaginário do Exército Brasileiro, o regime com ideais "proletários" demanda de seus oponentes a "demarcação de reservas" que pertenceriam a seu território originalmente.
De acordo com a narrativa, a falta de reconhecimento desse "alegado direito histórico" fez com que o IPP ocupasse militarmente a região disputada.
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A investida militar dos "proletários", segundo o exercício, "levou o Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] a encerrar as negociações diplomáticas e a aprovar uma resolução que prevê uma intervenção militar", comandada por uma "força militar multinacional com o intuito de derrotar o grupo paramilitar IPP".
O cenário criado pelos militares brasileiros faz parte da quarta edição do Guardião Cibernético, realizado anualmente pelo Exército. O evento, que reúne órgãos do governo e empresas como Cisco, Claro e Kryptus, ocorreu entre os dias 16 e 19.
O ambiente simulado de guerra, com referências a ideias de esquerda como "inimigas", foi concebido pelo Ministério da Defesa para outro exercício, a Operação Meridiano, uma simulação conjunta do Exército, da Marinha e da Aeronáutica que ocorreu no Pará em outubro de 2021.
Vale lembrar que o Comando de Defesa Cibernética do Exército esteve representado pelo general Heber Portella em uma comissão criada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para fiscalizar as eleições de outubro.
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