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Zelensky tenta jogar cidadãos russos contra o próprio país e quer expandir laços na América Latina

© AP Photo / Efrem LukatskyPresidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, durante coletiva de imprensa com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel (fora da foto), em Kiev, 20 de abril de 2022
Presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, durante coletiva de imprensa com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel (fora da foto), em Kiev, 20 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.08.2022
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Em mensagem divulgada nas redes sociais neste domingo (14), o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, apelou para que cidadãos da Rússia se oponham ao próprio país — mesmo sob ameaça de uma eventual proibição de emissão de vistos para russos em toda a União Europeia (UE).
Ele afirmou, ainda, que vai tentar "expandir laços" com a América Latina na próxima semana, região onde a maioria dos países mantêm postura neutra em relação à operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
Mais cedo, a Polônia revelou que está atualmente desenvolvendo uma proposta que permitiria à UE recusar vistos para viajantes russos, disse o vice-chanceler polonês Piotr Wawrzyk à agência de notícias PAP. Uma decisão sobre o assunto pode ser esperada ainda nas próximas semanas.
Em um texto que acompanha um vídeo de quatro minutos, Zelensky exorta os cidadãos russos a apoiarem o governo ucraniano.

"Se você tem cidadania russa e está em silêncio, significa que você não está lutando, significa que você está apoiando. E não importa onde você esteja — tanto no território da Rússia quanto no exterior —, sua voz deve soar em apoio à Ucrânia. Quanto mais forte a Ucrânia for, mais fraca será a Rússia e, portanto, menos tempo essa guerra durará", alegou.

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Em seguida, afirma que quem apoia a Rússia vai pagar "um preço cada vez maior pelo terror do Estado russo".

"E todos na Ucrânia, todos no mundo livre devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance e todo o possível para que a Rússia e aqueles que apoiam a guerra paguem um preço cada vez maior pelo terror do Estado russo. Agradeço a todos os nossos defensores! Sou grato a todos os ucranianos — todos aqueles que aguentam, que ajudam os outros, que acreditam na vitória e a aproximam com suas ações — como podem. Cada novo dia deve trazer um novo resultado para a Ucrânia", continuou.

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No vídeo, ele declarou ainda que vai procurar países da África e da América Latina na semana que vem.
Países dessas regiões têm mantido postura neutra na diplomacia e em relação às sanções impostas à Rússia.
Em seguida, ele aborda o tema de uma eventual proibição de vistos para cidadãos russos na UE e termina comentando que a discussão sobre o tema deve se encaminhar para "decisões apropriadas".

"Nesta semana eu vou continuar expandindo os laços com Estados africanos e com a região da América Latina. Contatos importantes em nível europeu vão se realizar amanhã. [...] Estamos trabalhando em novas sanções contra a Rússia e os cidadãos desse Estado terrorista, a sentir sua parcela de responsabilidade pelo que está acontecendo. A discussão sobre restrições de visto na Europa para detentores de passaportes russos está se expandindo a cada dia. Novos Estados e novos políticos estão entrando nela. Ultimamente, isso deve levar a decisões apropriadas", apontou.

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A Rússia iniciou a operação militar especial, em 24 de fevereiro, com o objetivo de "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia, após pedido de ajuda das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) para combater ataques de tropas ucranianas.
A missão, segundo o Ministério da Defesa russo, tem como alvo apenas a infraestrutura militar da Ucrânia.
Além disso, as Forças Armadas da Rússia têm acusado militares ucranianos de usar "métodos terroristas" nos combates, como fazer civis de "escudo humano" e se alojar em construções não militares.
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