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Chegada de novo primeiro-ministro do Reino Unido pode 'melhorar' laços com China, diz mídia
Chegada de novo primeiro-ministro do Reino Unido pode 'melhorar' laços com China, diz mídia
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Apesar de a maioria dos candidatos ao cargo serem refratários a desenvolver laços com Pequim, um deles apresenta uma visão mais 'pragmática' e acaba de vencer... 15.07.2022, Sputnik Brasil
2022-07-15T10:32-0300
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O Partido Conservador do Reino Unido está escolhendo o sucessor de Boris Johnson para o cargo de primeiro-ministro do país, mas apenas um deles parece ter uma visão clara e pragmática sobre o desenvolvimento dos laços Reino Unido-China, o ex-chanceler do Tesouro (o equivalente a ministro das Finanças) do Reino Unido Rishi Sunak. De acordo com o Global Times, especialistas chineses disseram que o novo primeiro-ministro britânico não deve promover grandes mudanças na atual política externa, mas há uma chance de o Reino Unido reestabelecer laços com a China e maximizar suas vantagens para evitar uma desaceleração econômica. O ex-chanceler Sunak venceu a primeira rodada de votação pelos deputados com 88 votos contra 67 do segundo lugar na disputa, a ministra do Comércio Penny Mordaunt, e 50 da terceira colocada, a secretária de Relações Exteriores Liz Truss, de acordo com a BBC News. A nova rodada de votação vai ser disputada por apenas seis candidatos, na próxima quinta-feira (21), o que deve reduzir as opções para apenas dois nomes, quando cerca de 160.000 membros do Partido Conservador devem decidir qual candidato vai se tornar o próximo líder do partido e primeiro-ministro, a ser anunciado em 5 de setembro.Em julho de 2021, quando Sunak ainda era o ministro das Finanças, ele usou seu discurso anual na Mansion House para insistir que a Grã-Bretanha deveria fortalecer seu relacionamento comercial com a China. Sunak estava pessimista quanto às perspectivas de um novo acordo regulatório com a União Europeia (UE), mas insistiu que a City de Londres estava bem posicionada para atender a um "mercado de serviços financeiros chinês em rápido crescimento, com ativos totais no valor de 40 trilhões de libras [cerca de R$ 256,6 trilhões]", de acordo com o Financial Times. Será difícil para o novo primeiro-ministro britânico trazer os laços Reino Unido-China de volta à era anterior ao Brexit, de acordo com o diretor do Instituto de Assuntos Internacionais da Universidade Renmin da China, Wang Yiwei. Para o especialista, se o novo primeiro-ministro puder retornar à política de mercantilismo e pragmatismo, o Reino Unido vai encontrar novas oportunidades e poderá se tornar mais competitivo melhorando os laços com a China, disse Wang. Além de Sunak, quase todos os outros candidatos têm uma postura muito dura em relação à China, observou o professor da Escola de Relações Internacionais e Relações Públicas da Universidade de Fudan Yin Zhiguang. Segundo ele, a ministra do Comércio Penny Mordaunt, segundo lugar na disputa, pode ser mais competitiva, porque manteria uma posição ainda mais dura em relação à China do que Johnson.
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Chegada de novo primeiro-ministro do Reino Unido pode 'melhorar' laços com China, diz mídia
10:32 15.07.2022 (atualizado: 10:33 15.07.2022) Apesar de a maioria dos candidatos ao cargo serem refratários a desenvolver laços com Pequim, um deles apresenta uma visão mais 'pragmática' e acaba de vencer o primeiro turno das eleições partidárias.
O Partido Conservador do Reino Unido está escolhendo o
sucessor de Boris Johnson para o cargo de primeiro-ministro do país, mas
apenas um deles parece ter uma visão clara e pragmática sobre o desenvolvimento dos laços Reino Unido-China, o ex-chanceler do Tesouro (o equivalente a ministro das Finanças) do Reino Unido Rishi Sunak.
De
acordo com o Global Times, especialistas chineses disseram que o novo primeiro-ministro britânico
não deve promover grandes mudanças na atual política externa, mas há uma chance de o Reino Unido reestabelecer laços com a China e maximizar suas vantagens para evitar uma desaceleração econômica.
O ex-chanceler Sunak venceu a primeira rodada de votação pelos deputados com
88 votos contra 67 do segundo lugar na disputa, a ministra do Comércio Penny Mordaunt, e 50 da terceira colocada, a
secretária de Relações Exteriores Liz Truss, de
acordo com a BBC News.
A nova rodada de votação vai ser disputada por apenas seis candidatos, na próxima quinta-feira (21), o que deve reduzir as opções para apenas dois nomes, quando cerca de 160.000 membros do Partido Conservador devem decidir qual candidato vai se tornar o próximo líder do partido e primeiro-ministro, a ser anunciado em 5 de setembro.
Em julho de 2021, quando Sunak ainda era o ministro das Finanças, ele usou seu discurso anual na Mansion House para insistir que a
Grã-Bretanha deveria fortalecer seu relacionamento comercial com a China.
Sunak estava pessimista quanto às perspectivas de um
novo acordo regulatório com a União Europeia (UE), mas insistiu que a City de Londres estava bem posicionada para atender a um "mercado de serviços financeiros chinês em rápido crescimento, com
ativos totais no valor de 40 trilhões de libras [cerca de R$ 256,6 trilhões]", de
acordo com o Financial Times.
Será difícil para o novo primeiro-ministro britânico
trazer os laços Reino Unido-China de volta à era
anterior ao Brexit, de acordo com o diretor do Instituto de Assuntos Internacionais da Universidade Renmin da China, Wang Yiwei.
Para o especialista, se o novo primeiro-ministro puder retornar à política de mercantilismo e pragmatismo, o Reino Unido vai encontrar novas oportunidades e poderá se tornar mais competitivo melhorando os laços com a China, disse Wang.
Além de Sunak, quase todos os outros candidatos têm uma postura muito dura em relação à China, observou o professor da Escola de
Relações Internacionais e Relações Públicas da Universidade de Fudan Yin Zhiguang. Segundo ele, a ministra do Comércio Penny Mordaunt, segundo lugar na disputa,
pode ser mais competitiva, porque manteria uma posição ainda mais dura em relação à China do que Johnson.
"Seria difícil para uma única pessoa, mesmo que seja um líder partidário e primeiro-ministro, mudar totalmente a direção de todo o Partido Conservador, e a eleição atual ainda será dominada pelas lutas de poder de longa data dentro do partido, então não importa quem seja eleito, é improvável que haja mudanças muito significativas na atual situação internacional ou nos laços do Reino Unido com a China e os EUA", observou Yin.