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Zakharova comenta admissão de John Bolton de ter planejado golpes de Estado: exige investigação

© AP Photo / Cliff OwenAssessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton (foto de arquivo)
Assessor de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 13.07.2022
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A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia chamou atenção para as afirmações de John Bolton, ex-assessor de Segurança Nacional dos EUA, que falou ter planejado um golpe contra a Venezuela.
As declarações de John Bolton, ex-assessor de Segurança Nacional do presidente dos EUA (2018-2019), de que esteve envolvido na organização de golpes no exterior, precisam ser discutidas, disse Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, à Rádio Sputnik.
Em uma entrevista na sexta-feira (8) à emissora CNN, Bolton discordou da declaração de Jake Tapper, apresentador da mídia, que "não é preciso ser brilhante para tentar um golpe" de Estado, em referência às investigações oficiais da suposta tentativa de Donald Trump, então presidente dos EUA, ter tentado invalidar em 6 de janeiro de 2021 os resultados das eleições presidenciais de novembro de 2020 no país, e que levariam à posse de Joe Biden em 20 de janeiro desse ano.
"Eu não concordo com isso. Como alguém que ajudou a planejar golpes de Estado, não aqui, mas sabe, em outros lugares, isso é algo que exige muito trabalho", segundo Bolton. Apesar de ele não querer "entrar nos pontos específicos disso", ele se referia ao exemplo da Venezuela.
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"Isso não teve sucesso, embora não tenhamos tido grande influência nisso, mas vi o que isso precisava, para uma oposição tentar derrubar um presidente eleito ilegalmente, e eles falharam", afirmou ele sobre a tentativa de 2019 de depor o mandatário venezuelano Nicolás Maduro.

Reação da representante do MRE russo

Zakharova observou que esta foi a primeira vez que um alto funcionário dos EUA falou diretamente de tais atividades.

"Mais uma vez, não apoiando, como costumavam dizer, as 'forças democráticas', não promovendo a democracia, o pluralismo e assim por diante. No entanto, não consigo me lembrar de uma pessoa que esteve no poder por anos e sob vários presidentes dizer de forma tão aberta e descarada que esteve envolvida no planejamento de golpes de Estado no exterior", disse.

Para ela, isso requer uma reação e uma análise mais profundas, "porque é importante saber em que outras partes do mundo os EUA estavam planejando um golpe de Estado".
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